terça-feira, 19 de março de 2013

De onde vim? Para onde vou?




Minha oração de ontem foi sobre um trechinho do Evangelho de São João 8, 12-20.

Nesta passagem algumas pessoas estão questionando Jesus, dizendo que o que Ele diz e faz não pode ser levado em consideração porque Ele dá testemunho sobre Ele mesmo, afirmando ser a luz do mundo. E essa é a resposta de Jesus:
“Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque eu sei de onde venho e para onde vou”.

Quem de nós pode afirmar o mesmo?
Quem tem certeza sobre o lugar que ocupa, a que veio, para que serve? Quem tem certeza a ponto de transbordar tal confiança que outros também se sentirão motivados a cultivar a mesma fé?

Tantas vezes nos parece que estamos nos esforçando, fazendo muito, falando tanto, mas parece que ninguém escuta.

Talvez seja o sinal de que está na hora de parar um pouquinho e recuperar as razões por que fazemos e falamos tanto. Enquanto não estivermos totalmente convictos sobre aquilo que nos move, não convenceremos ninguém.

E aí me veio a outra grande frase de ontem: “A oração é fundamental para que se imprima um novo afeto por Jesus”.

Cultivar momentos de oração é o que fará a diferença, é o que nos ajudará a saber quem somos, por que estamos aqui e qual a nossa missão.

Ter certeza da própria missão/vocação é o que dá credibilidade a quem fala e age. Quando quem convida sabe de onde veio e para onde vai, outras pessoas seguem sem medo, ouvem sem dúvida.

E que bom é conviver com pessoas que sabem quem são. Sabem tanto que não se importam com o que outros saibam, digam ou pensem sobre elas.

É assim que nos tornamos inteiros, completos, sem medo, animados, sempre relembrando aonde depositamos nossa fé, aonde está nosso coração, sem nenhum talento enterrado, enfim, vivendo em abundância.

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