tag:blogger.com,1999:blog-59140179957533972032024-03-05T16:07:07.842-08:00Das Minhas CoresPaty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.comBlogger103125tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-56906298985814029292022-07-11T11:50:00.003-07:002022-07-12T06:09:53.485-07:00A VOLTA DO BOM SAMARITANO<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSyVkI2dL0u5pArllVFCaQKQ8ChfqMS_XAM6lkdOdREA0zHHFaoZMjc0oysrnaseo9lHuz_ja3hddNBzfXVfChrO3fmA16IPctIkGar0P9_2cRB2fjjbpHGvYaey2WTFSVfEpc-gYRdJekSSQfZC6jhsdZtPd7veSZmVnllKVeWUUrBdWWPthWkV-0Nw/s320/5.%20O%20Bom%20Samaritano.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="232" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSyVkI2dL0u5pArllVFCaQKQ8ChfqMS_XAM6lkdOdREA0zHHFaoZMjc0oysrnaseo9lHuz_ja3hddNBzfXVfChrO3fmA16IPctIkGar0P9_2cRB2fjjbpHGvYaey2WTFSVfEpc-gYRdJekSSQfZC6jhsdZtPd7veSZmVnllKVeWUUrBdWWPthWkV-0Nw/s1600/5.%20O%20Bom%20Samaritano.jpg" width="232" /></a></div><p></p><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; mso-spacerun: yes; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 12pt; mso-tab-count: 1; text-align: justify;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> <span> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;"> <span> </span>Entre as muitas histórias contadas
por Jesus está a Parábola do Bom Samaritano. Jesus a contou em resposta ao
questionamento de um “mestre da lei” (que talvez estivesse mais interessado em
ser liberado por Jesus do dever do amor em relação a alguém do que
realmente em saber quem é o próximo). Na parábola Jesus mostra que é nosso
próximo qualquer pessoa a quem possamos de alguma maneira colaborar, contando
sobre o samaritano que, vendo um homem caído no meio do seu caminho, sente
compaixão, cuida de suas feridas, o transporta em seu próprio animal e arca com
os custos de sua hospedagem em uma pensão. O detalhe é que antes do samaritano,
um sacerdote e um levita já haviam se deparado com o homem caído mas seguiram
adiante, “pelo outro lado”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A história nos leva a pensar sobre o
levita e o sacerdote, cumpridores de seus deveres religiosos mas que não
quiseram tocar um doente para não se tornarem impuros, enquanto o samaritano,
originário de um povo que não era bem visto pelos judeus, se aproxima da pessoa
necessitada e o ajuda, com suas próprias mãos e seus próprios recursos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É interessante observar que ele
reconhece a necessidade do outro e prossegue em sua viagem. Podemos pensar que
esse homem tinha também outros deveres, compromissos, precisava cuidar também
da sua vida, não poderia largar tudo para cuidar do homem caído na estrada, mas
fez o que suas condições permitiam e seguiu. Assim também deveríamos ser todos
nós, mantendo atenção às necessidades dos que estão ao nosso redor mas ao mesmo
tempo seguindo nossos trabalhos, cuidando de nossas famílias, não esquecendo de
nossas próprias necessidades, ajudando e vivendo, dentro de uma normalidade, sendo
quem somos, não sendo necessários grandes gestos de abandono de qualquer
interesse pessoal a favor do outro, mas integrando o outro aos nossos
interesses (“ao teu próximo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">como a ti
mesmo</b>”). Ou seja, não é necessário abandonar a própria viagem, mas também
não podemos seguir “pelo outro lado”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ouvindo a história surge a
curiosidade sobre a volta do samaritano à pensão. Como foi recebido pelo homem a
quem ajudou? Será que agora recuperado ele seria grato? Será que ele se
apressaria em retribuir ou pagar ao samaritano pelos gastos que teve? Talvez se
propusesse a acompanhar o samaritano a partir de então, para também ajudar
outras pessoas com necessidades? Por outro lado, talvez fosse mal recebido,
quem sabe o homem ajudado fosse também alguém preconceituoso que preferia não
ter contato com um samaritano? Talvez recriminasse o seu benfeitor dizendo que
queria morrer e que deveria ter sido deixado no caminho para isso? É possível
que no retorno do samaritano o homem até já tivesse ido embora da pensão, não
tendo sequer aguardado para dizer um muito obrigado e retornando ao mesmo
caminho e perigos que o deixaram entre a vida e a morte anteriormente... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não sabemos, Jesus não continuou a
história e não continuou simplesmente porque não interessa. O samaritano fez-se
próximo do homem caído, não fazendo diferença na sua ação se aquele homem
também se faria seu próximo. A bondade do samaritano já está demonstrada,
independente das ações de quem recebeu essa bondade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tudo o que acontece depois do ato de amor,
de bondade, já não é importante. O bem já está feito, tanto para quem o recebe como para quem o pratica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas quantas vezes cobramos das
pessoas a quem de alguma forma ajudamos que elas sigam o caminho que nós é que
entendemos que seria o melhor para elas? Quantas vezes esperamos reconhecimento
e gratidão de forma a sermos nós mesmos os beneficiários de nossa própria
bondade? Quantas vezes nos comportamos como se os demais estivessem sempre nos
devendo algo? Ou julgamos pessoas que participam conosco de momentos especiais
em um encontro ou movimento e que talvez depois não seguem exatamente o mesmo
rumo que o nosso? Ou ainda, como o sacerdote e o levita escolhemos aqueles que
seriam mais ou menos dignos de nossas ações?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Devemos insistir nos convites, nos
chamados, nos esforços, mas nunca é demais refletir sobre o fato de que o único
comportamento sobre o qual realmente temos algum controle é o nosso próprio e
não exigir que as pessoas atendam as nossas expectativas ou depositar fardos
nos ombros de outros. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É necessário fazer a nossa parte e
seguir viagem.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-67379305151527977902022-03-21T12:06:00.002-07:002022-03-21T12:06:44.029-07:00CITAÇÕES: Bem querer - A arte de ser bom consigo mesmo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZr8y2vTTv31A5N6OAhOym6BaCNMCeIdhY2uRnP3BRRts3Nnb-MWtbuO5CWxtGTN9j6Sd9nuFsFmFqynUaw_NRXQKgG1PGj7PDRIz-2JKgWuuDI7m_ZsUYXsBmAKIhu47YbgBnyikCBk2B0xUecjXKdmsXDeXqvayrzJNxb78eZdD-DxAIt9s-rQlcQ/s260/bem%20querer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="260" data-original-width="260" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTZr8y2vTTv31A5N6OAhOym6BaCNMCeIdhY2uRnP3BRRts3Nnb-MWtbuO5CWxtGTN9j6Sd9nuFsFmFqynUaw_NRXQKgG1PGj7PDRIz-2JKgWuuDI7m_ZsUYXsBmAKIhu47YbgBnyikCBk2B0xUecjXKdmsXDeXqvayrzJNxb78eZdD-DxAIt9s-rQlcQ/s1600/bem%20querer.jpg" width="260" /></a></div><br /> <p></p><p></p><p class="MsoNormal">“Sê a favor de ti mesmo” – Bernardo de Claraval<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se, aproveitando a distância exterior, eu realmente conseguir
também interiormente tomar distância daquilo que me oprime, esta pode ser uma
maneira eficaz de impedir em certa medida o esgotamento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nos rituais deve se tornar manifesto o que para mim é
importante, o que eu quero reforçar. Nos rituais eu descubro a minha
identidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estas são coisas pequenas, pequenos rituais que, quando empregados
com regularidade, podem nos ajudar a permanecermos perto de nós mesmos. Os
pilares que tornam claro o que para nós é importante. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Quando alguém se trata mal a si mesmo, como é que este pode
ser bom?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Através do meu sim minha pessoa tem que manifestar-se. No
meu sim deve estar viva alguma coisa de mim, daquilo que eu quero, do que faz parte
do meu mundo, do que está relacionado com minhas ideias de valor, com meus
ideais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pain area </i>x <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Play area</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Pode-se constatar uma clara relação entre a capacidade de
divertir-se e o equilíbrio e a saúde da alma. É óbvio que a recusa da diversão pode
manifestar uma personalidade insegura e com problemas psicológicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Sua vida era o trabalho” – lemos por vezes em anúncios fúnebres.
Trabalhou, extenuou-se a vida inteira. Exatamente a mesma coisa se poderia
afirmar no final da vida de um animal de carga.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na organização do seu dia a dia é, pois, importante
encontrar lugar suficiente para a vida privada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Tanto o curar quanto o educar só pode ser feito porquem
está em oposição a mim, por quem está separado de mim” (Martin Buber)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estou convencido de que todos estes que tanto desejam
sobressair fariam bem, inclusive a si próprios, se voltassem a procurar com
mais decisão e firmeza o sentido de suas vidas, para o qual na verdade eles
existem: o encontro direto, o ocupar-se com a pessoa concreta.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Para o homem o caminho mais longo e o mais difícil sempre é
o caminho para o que está perto” (Martin Heidegger)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-63062811134154968852018-05-28T18:23:00.001-07:002018-05-28T18:23:26.367-07:00CITAÇÕES: CARTAS DO DIABO AO SEU APRENDIZ<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;">Seguindo com o hábito de anotar os trechos que sublinho nos livros que leio, compartilho agora trechos escritos por C. S. Lewis (o mesmo de As Crônicas de Nárnia), em seu "Cartas do Diabo ao seu Aprendiz". O livro é composto de cartas escritas por um demônio (Screwtape) a seu aprendiz (Wormwood), orientando-o sobre como proceder para que o "paciente" que lhe foi confiado não tenha a alma salva pelo "Inimigo".</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9iT1Y3rcBVlyGREBvTlitlRetmm0d8MR32spI381xf_zuQ6hHIMOyPuiKfDxh_PS5nsuF6KZA2YWmY14OPZ7yM8QZQMV8oj4z49724EiAgW2ZNBEjPsy08Hi4Io-WsEkWeIg0XvlvLSv-/s1600/CARTAS_DE_UM_DIABO_A_SEU_APREN_1449081261273SK1449081261B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9iT1Y3rcBVlyGREBvTlitlRetmm0d8MR32spI381xf_zuQ6hHIMOyPuiKfDxh_PS5nsuF6KZA2YWmY14OPZ7yM8QZQMV8oj4z49724EiAgW2ZNBEjPsy08Hi4Io-WsEkWeIg0XvlvLSv-/s1600/CARTAS_DE_UM_DIABO_A_SEU_APREN_1449081261273SK1449081261B.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Prefácio:</div>
<div style="text-align: justify;">
Há dois erros idênticos e opostos nos quais nossa espécie pode cair acerca dos demônios. Um é não acreditar em sua existência.O outro é acreditar e nutrir um interesse excessivo e doentio neles. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cartas de Screwtape a Wormwood:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jargão, não argumento, é o teu melhor aliado em mantê-lo longe da Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não tente usar ciência (quero dizer, as autênticas ciências) como uma defesa contra o Cristianismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos nossos grandes aliados no momento é a própria Igreja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trabalhe duro, então, no desapontamento ou no anticlímax que certamente irá ao encontro do teu paciente durante suas primeiras semanas como membro da Igreja. O Inimigo permite que este desapontamento ocorra no limiar de todo esforço humano. [...] Se passam com êxito por essa aridez inicial, tornam-se muito menos dependentes da emoção e, portante, muito mais difíceis para se tentar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A melhor coisa, quando possível, é manter o paciente afastado da intenção séria de rezar.</div>
<div style="text-align: justify;">
É divertido como os mortais sempre nos retratam como seres que colocam coisas em suas mentes; na realidade nosso maior feito é manter coisas fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Inimigo quer os homens ocupados com o que fazem; nosso trabalho é mantê-los pensando no que lhes acontecerá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faça o que fizeres, haverá alguma benevolência bem como alguma malícia, na alma de teu paciente. A questão é direcionar a malícia para seus próximos imediatos, a quem ele encontra todo dia, e lançar sua benevolência a uma circunferência remota, à gente que não conhece. A malícia assim torna-se bem concreta e a benevolência em grande medida imaginária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os extremos devem ser encorajados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim que tornares o Mundo um fim, e a fé um meio, quase ganhaste teu homem, e faz muito pouca diferença que tipo de objetivo mundano ele estiver buscando. Desde que os encontros, panfletos, planos de ação, movimentos, causas e cruzadas tenham mais importância do que as orações, os sacramentos e a caridade, ele é nosso - e quanto mais 'religioso' (nestes termos) for, mais seguramente será nosso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós queremos gado que pode afinal se transformar em comida; o Inimigo quer servos que podem afinal tornar-se filhos. Nós queremos engolir. Ele quer dar. Nós somos vazios e queremos ser preenchidos; Ele é pleno e transborda.</div>
<div style="text-align: justify;">
As orações oferecidas em estado de aridez são as que mais O agradam.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se a única coisa presente é a vontade de andar, Ele fica feliz até com os tropeços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sei que ganhamos muitas almas pelo prazer. Mesmo assim, é invenção Dele, não nossa. Um anseio cada vez maior por um prazer cada vez menor é a fórmula.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu paciente deve perceber logo que sua fé está em oposição direta às suposições sobre as quais toda conversa de seus amigos está baseada. Guardará silêncio quando deveria falar, e rirá quando deveria ficar quieto. </div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os mortais tendem a se tornar o que estão fingindo ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caminho mais seguro para o inferno é a via gradual - um suave declive, macio sob os pés, sem viradas súbitas, sem marcas de quilometragem, sem letreiros indicadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Graça: nuvem asfixiante que impediu teu ataque ao paciente, é um fenômeno bem conhecido. É a arma mais bárbara do Inimigo. Alguns humanos são permanentemente cercados por isto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando são plenamente Dele, serão mais eles do que nunca.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto mais o seu paciente sentir sem agir, a longo prazo, menos será capaz de sentir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as virtudes tornam-se menos pavorosas para nós assim que o homem tem consciência que as possui.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os humanos vivem no tempo, mas nosso inimigo os destina à eternidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Presente é o ponto no qual o tempo se encontra com a eternidade. O Futuro é, entre todas as coisas, a menos parecida com a eternidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se um homem não pode ser curado do mal de frequentar a igreja, a melhor coisa depois disso é enviá-lo por toda a vizinhança em busca de uma igreja que lhe seja "apropriada", até que ele se torne um provador de igrejas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Se o teu paciente não pode ser mantido fora da Igreja, deveria pelo menos estar violentamente ligado a algum partido dentro dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O senso de posse deve sempre ser encorajado.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo no jardim de infância, uma criança pode ser ensinada a pretender dizer por "meu ursinho de pelúcia"não o velho objeto de afeição pelo qual mantém relação especial (pois isto é o que o Inimigo os ensinará se não tomarmos cuidado), mas "o ursinho que posso fazer em pedaços quando eu quiser".</div>
<div style="text-align: justify;">
O tempo todo a piada é que o termo "meu" em seu pleno sentido possessivo não pode ser pronunciado por um ser humano em relação a nada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há coisas para os humanos fazerem durante todo o dia que não causam preocupação ao Inimigo: dormir, comer, lavar-se, beber, amar-se, jogar, rezar, trabalhar. Tudo tem de ser distorcido antes de ter alguma utilidade para nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seu paciente agora está conhecendo mais cristãos a cada dia, e cristãos inteligentes também. Por um longo tempo será bem difícil retirar a espiritualidade de sua vida. Muito bem, então temos de corrompê-la. [...] O melhor ponto de ataque seria a fronteira entre teologia e política.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não queremos que os homens permitam que o seu Cristianismo flua para a vida política, pois o estabelecimento de qualquer coisa parecida com uma sociedade realmente justa seria um grande desastre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se forem cristãos, que o sejam com uma diferença. Substitua a própria fé por alguma Moda com uma coloração cristã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A falsa espiritualidade deve sempre ser encorajada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É muito duro para estas criaturas, perseverar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prosperidade liga o homem ao mundo. Ele sente que "está encontrando o seu lugar no mundo", enquanto que a verdade é que o mundo é que está encontrando seu lugar nele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Inimigo, tendo curiosamente destinado estes simples animais a viver em Seu próprio mundo eterno, protegeu-os bem eficazmente do perigo de se sentirem em casa em qualquer outro lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A coragem não é apenas uma das virtudes, mas a forma de toda virtude em ponto de teste.</div>
<div style="text-align: justify;">
Superstições, se não reconhecidas como tais, sempre podem ser despertadas. A questão é mantê-lo achando que tem algo - que não o Inimigo e a coragem que o Inimigo dá - em que se apoiar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A justiça infernal é puramente realista e interessada apenas em resultados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A coisa a evitar é o comprometimento total.</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-38918760849693947662018-05-14T11:52:00.000-07:002018-05-14T11:56:40.632-07:00CITAÇÕES: São Bento e sua mensagem<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Quantas vezes lemos todo um livro e ao final temos a sensação de que não lembramos do que foi lido?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ou ainda, lemos livros que nos trazem lições valiosas e rapidamente esquecemos dos trechos que mais nos tocaram ou ensinaram algo?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Para mim, um jeito de melhor aproveitar a leitura sempre foi sublinhar o livro todo, criar meus próprios sinais indicativos dos trechos mais relevantes e colecionar minhas citações preferidas.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em sala de aula sempre colocava uma dessas citações no cantinho do quadro, pensando que talvez inspirassem ou fossem úteis a alguns dos alunos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Resolvi agora, até como um registro de minhas leituras, vez por outra compartilhar algumas das citações destacadas, também como uma forma de sugerir livros que me fizeram bem. Não se trata de um resumo do livro e nem substitui a leitura dele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O primeiro deles será o livro "São Bento e sua mensagem", de Anselm Grün".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os trechos em negrito foram retirados, pelo autor, diretamente da <i>Regula Benedict</i>, regras de São Bento para a vida e trabalho nos mosteiros.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggz03EloTYIgqXAO1RE0krh7TjboGSFHKPHalMhbMTBiHBXCqLWgLfISG5czxFntRLDu8UEDO6YVFYmBhW4LngDY_9yRU9RKOyzRI7X66V3oLHG6jovmdtoatHpSbTvlCwg_cKPc7VWfyz/s1600/sao-bento-e-sua-mensagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggz03EloTYIgqXAO1RE0krh7TjboGSFHKPHalMhbMTBiHBXCqLWgLfISG5czxFntRLDu8UEDO6YVFYmBhW4LngDY_9yRU9RKOyzRI7X66V3oLHG6jovmdtoatHpSbTvlCwg_cKPc7VWfyz/s320/sao-bento-e-sua-mensagem.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">"Bento permanecia consigo mesmo, ele não se dispersava em ações".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Em todos os lugares estamos com Deus, até mesmo em coisas bem mundanas".</span><br />
<span style="font-size: large;">"A vida diante de Deus nos leva a um autoconhecimento cada vez mais profundo".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Deus nos fala antes mesmo de lhe dirigirmos a pergunta".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Não existe diferença temporal entre as falas de Deus na Bíblia e nós, hoje".</span><br />
<b><span style="font-size: large;">"Reconhece-se o sábio em suas poucas palavras (RB 7,60)".</span></b><br />
<span style="font-size: large;">"A crença em Deus se concretiza numa crença na boa essência de nosso semelhante; É necessário levar a sério a presença de Cristo no nosso irmão". "Respeito diante da presença de Deus no ser humano".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Não há contradição entre trabalho e oração".</span><br />
<span style="font-size: large;">"O trabalho deve ajudar-nos a orar bem, e a oração deve ajudar-nos a realizar corretamente o nosso trabalho".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Na oração soltamos o trabalho, [...] A oração nos liberta de uma preocupação grande demais a respeito de nosso trabalho. [...] A oração nos mostra as razões que nos movem durante o trabalho".</span><br />
<span style="font-size: large;">"A motivação do trabalho é mais importante do que seu êxito".</span><br />
<span style="font-size: large;">"O trabalho só é um serviço divino quando não nos apegamos a ele, quando não o utilizamos para nossa autoafirmação ou o reconhecimento pelos outros. Percebemos que alguém está servindo a Deus e não a si mesmo com seu trabalho, quando ele também se predispõe a aceitar outro trabalho quando as necessidades da comunidade assim o exigirem".</span><br />
<span style="font-size: large;">"A presença de Deus marca nosso jeito de trabalhar".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Só quem é suficientemente forte a ponto de aceitar as próprias fraquezas pode suportar e amparar os fracos".</span><br />
<span style="font-size: large;">"O espírito de Deus liberta para a objetividade".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Promover a paz não é um programa que se possa exibir em uma bandeira, ele deve partir de uma paz interior".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Nossa reação normal às fraquezas dos subalternos é sentir aborrecimento e raiva. Todos gostariam de se sentir orgulhosos da comunidade que presidem".</span><br />
<span style="font-size: large;">"A condição para a paz numa comunidade é que cada um consiga lidar corretamente com suas necessidades".</span><br />
<b><span style="font-size: large;">"É sobretudo o vício da queixa que não deve aflorar em nenhuma palavra e em nenhuma menção, pois isso pode constituir-se num estímulo" (RB 34,6).</span></b><br />
<span style="font-size: large;">"Não conseguiremos fazer muita coisa se ficarmos lamentando-nos constantemente". "Parem de se queixar".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Um dos mais importantes desafios para nós hoje é tornarmo-nos pessoas positivas, que conseguem construir sem destruir os outros".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Observamos hoje uma crescente aversão aos vínculos, [...] querem deixar todas as portas abertas e, antes que percebam, todas as portas foram fechadas".</span><br />
<span style="font-size: large;">"A ordem é um fator de cura. Aquele que se submete a uma ordem externa, aprende que com isso também consegue organizar seus estados emocionais".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Tolerar-se mutuamente é um elemento essencial da comunidade autêntica. Naturalmente isso não quer dizer que se deve engolir tudo".</span><br />
<span style="font-size: large;">"Não discutam sobre serviço por mais tempo do que ele levaria para ser realizado".</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-54772964519731287472017-01-26T08:32:00.000-08:002017-01-26T08:32:47.309-08:00Creio na Santa Igreja Católica<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;">Quando criança, mesmo sendo
católica, estudei na Escola Adventista, aonde tive excelentes professores e um
cuidadoso ensino religioso. Era costume da escola levar os alunos à Igreja, que
fica junto da escola, e nos incentivar a participar de algumas celebrações. Eu
achava bonito o quanto todos se conheciam e pareciam se querer bem.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mais tarde, tive a alegria de me
tornar membro do Movimento de Cursilhos de Cristandade, e a partir dele
descobrir que também entre católicos é possível ter aquele sentimento de
comunidade. A partir de então, quando participo da missa em Guarapuava, conheço
a maioria dos padres e eles também me conhecem, muitos ali presentes sabem da
minha família, nos visitam quando temos problemas, preocupam-se com as nossas
perdas, curtem as nossas alegrias, ouvem até mesmo os nossos conselhos. Quando
participo da missa em Guarapuava, estou entre amigos, estou em família. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não abro mão deste sentimento de
comunidade por nada. Nenhuma espiritualidade cultivada na solidão supre o que a
comunidade me fornece. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Essa comunidade tem uma história incrível,
de muitos e graves erros, mas também de enormes acertos que nos trouxeram até
aqui e contribuíram para muitas das conquistas de que usufruímos até hoje não apenas
como católicos, mas como pessoas e cidadãos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Durante o período de férias, em
que tive o privilégio de poder passar alguns dias fora da rotina, no litoral,
tive a oportunidade de participar da missa em uma igreja que não é a minha, de
todas as semanas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nos mesmos dias em que eu estava
lá, alguns acontecimentos agitavam a minha igreja, pedaço da minha casa, em Guarapuava.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Participar de uma celebração em
uma igreja “desconhecida” me fez refletir sobre tais acontecimentos. Foi muito
interessante celebrar com um padre cujo nome eu nem sei. Também não conhecia
qualquer dos ministros da Eucaristia. Não tenho ideia de quem eram as pessoas
cantando, proclamando as leituras e tudo o mais. Não conheço o passado daquelas
pessoas, suas profissões, se são bons vizinhos, esposos fieis ou não... Não sei
nada disso e <b>não preciso saber</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi muito interessante participar
da missa e perceber que as pessoas que estão ali são simplesmente instrumentos
passageiros, como também eu sou. Perceber que por mais que eu tenha padres amigos,
a quem admiro muito e por quem tenho enorme carinho, a minha fé e a minha
participação na Igreja não dependem deles.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A cada celebração temos a
oportunidade de repetir que cremos em Deus Pai, que cremos em Jesus Cristo e
que cremos na Santa Igreja Católica.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em nenhum momento rezamos que
cremos no bispo ou neste ou naquele padre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao contrário, quando a eles nos
referimos pedimos (diretamente a Jesus já presente na Eucaristia) que, junto
com a Igreja (e assim junto conosco), cresçam sempre em caridade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É o que pretendo continuar sempre pedindo para mim, para os
padres, religiosos e religiosas e todos os demais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso não significa que eu ignore as decepções que seres
humanos podem nos causar. Isso não significa que erros não devam ser
investigados. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fui a uma Igreja em que eu não conhecia ninguém, mas eu sou absolutamente
conhecida pelo único que lá me interessava: Cristo. Eu não o conheço
completamente, mas Ele me conhece e, ainda assim, me ama e me aceita. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
É por Ele que seguimos, apesar das pessoas, apesar de nós
mesmos.<o:p></o:p></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-56359286958612574782015-11-23T11:10:00.003-08:002022-07-11T12:29:52.573-07:00Apenas células?<div class="MsoNormal">
<span style="text-align: justify;">Recentemente passei por duas
experiências marcantes na vida de qualquer pessoa e especialmente na vida de
uma mulher. Tive a alegria de saber que estava grávida e a tristeza de saber
que o meu bebê havia parado de se desenvolver com 9 semanas de vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Já havia lá um forte coração que
ainda na sexta semana de gestação eu e o pai dele ouvimos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na oitava semana o coração ainda
batia forte, mesmo em um corpinho de apenas 2 centímetros, aonde os dois
hemisférios cerebrais já começavam a ser vistos na ecografia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não era o plano divino que esta
vida continuasse conosco e eu agora já assimilei muito bem isto, compreendendo
que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus. Sempre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Porém, algo que vi publicado nas
redes sociais há alguns dias quase me causou mais pesar do que a perda do bebê.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Foi muito doloroso ler uma
publicação afirmando que até a 12ª semana trata-se apenas de um amontoado de
células.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu gostaria então de dizer a quem
compartilhou e acredita nisto que eu e meu marido não perdemos um amontoado de
células, nós perdemos um filho ou uma filha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Afirmações do tipo “a mulher é dona
do seu corpo” nunca me convenceram, afinal de contas: e do corpo do bebê, quem
é dono? Mas agora, depois de ter vivido a experiência de ser mãe estou ainda
mais convencida de que <b>durante os dias
em que tive meu bebê comigo eu é que pertencia a ele</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Penso que levar ou não adiante
uma gestação é decisão que recai sobre a consciência dos pais, cabendo a estes
decidir sobre seus padrões morais e as consequências de suas escolhas, sendo discutível até que ponto
cabe ao Estado interferir. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O que não admito é que se afirme
que não se trata de uma vida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div>Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-28425946275455525092015-08-09T17:29:00.002-07:002015-08-09T17:29:32.259-07:00Cuide da minha joia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdsKIDFBbYU25GQyums96Ay1NckMioqZ3LPEot70riw00E-2kjTI-TIyOH3SXb1fzqh5zDeKFEGkCywvfGQWyL_WO7E3Yi07fmjLYK925ymf1lkubCFTuyCH95WFkK62WgpOHHrLcPL_KE/s1600/PatieRudy-1362.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdsKIDFBbYU25GQyums96Ay1NckMioqZ3LPEot70riw00E-2kjTI-TIyOH3SXb1fzqh5zDeKFEGkCywvfGQWyL_WO7E3Yi07fmjLYK925ymf1lkubCFTuyCH95WFkK62WgpOHHrLcPL_KE/s320/PatieRudy-1362.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Cuide da minha joia” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há quem diga que o ritual do pai
levar a filha até ao altar, aonde a entrega ao genro, seria uma celebração do
machismo e de relações patriarcais, em que a mulher sairia do jugo de um homem
passando a ser propriedade de outro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É possível que tenham pequena
medida de razão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas eu aqui vejo a celebração de
anos de depósitos diários de amor, dedicação, preocupação, sono perdido,
alegria, orgulho e cuidado com tantas pequenas e grandes necessidades e
aprendizados que um filho proporciona. Aqui eu vejo as recordações da vida toda
passando enquanto se caminha pelo corredor da Igreja com a sensação de segurar
ainda a mão de uma menininha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ali o coração e a garganta
apertam. Ali a pergunta é: “amará como eu amo”? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O passo seguinte é o respeito à
decisão da filha, o reconhecimento à coragem do genro (coragem que um dia
também teve diante de outro grande pai e imitando o seu próprio) e ainda mais
amor, agora aos dois. É um ato de confiança em Deus e em tudo que passou a vida
sendo e ensinando: “agora é com vocês”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um abraço, um beijo e uma
recomendação ao novo filho: “cuide da minha joia”. Todos aplaudem porque sabem
que grande pai você é.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Com confiança e com a mesma
medida de cuidado foi que meu pai fez de mim o que eu sou. Acompanhando cada
pequeno e grande passo, sentindo as ausências, permitindo voos e me amando
incondicionalmente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Caráter, seriedade, simpatia,
amor a Deus e disposição que deixaram e deixam marcas em mim e no meu irmão e
nos serão sempre grande inspiração. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Obrigada pai por ter sempre feito
com que eu me sentisse uma joia. Obrigada por ser generoso com sua joia.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Muito obrigada por ser tão pai,
pai!<o:p></o:p></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-55591013466125094552015-07-20T10:42:00.000-07:002015-07-20T10:53:17.550-07:00Dia do Amigo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeCHRkmqvJkterldpPG-yBpn0YtCq3sAKO8u5m735eu4IbbzcfpGfghuj6QH_vAgXhA_ucphudvYE6HOO_SUdFskEuw6n-0il-Kpk699AuYlKHj8Tfq4fG7aUQdr-gj3Br3wyyT3rTXml2/s1600/amigos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeCHRkmqvJkterldpPG-yBpn0YtCq3sAKO8u5m735eu4IbbzcfpGfghuj6QH_vAgXhA_ucphudvYE6HOO_SUdFskEuw6n-0il-Kpk699AuYlKHj8Tfq4fG7aUQdr-gj3Br3wyyT3rTXml2/s320/amigos.jpg" width="307" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Dia do Amigo é realmente um dia
que vale a pena ser lembrado e aproveitado para se enviar um abraço, um oi, uma
foto, seja o que for, para aqueles que preenchem a nossa vida de alguma maneira
especial.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nestes tempos em que precisamos
estudar tanto, trabalhar mais ainda, incentivados sempre à competitividade,
talvez fique cada vez mais difícil encontrar verdadeiros amigos. Encontrar
pessoas com quem nos identificamos e que sintam como suas as nossas alegrias e
tristezas, nossos sucessos e frustrações.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Graças a Deus tenho várias dessas
pessoas na minha vida. <o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pensando nisto lembrei hoje de
duas passagens bíblicas que nos devem servir sempre como alerta nos nossos relacionamentos.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma foi a parábola do filho
pródigo, ou, melhor ainda, do Pai Rico em Misericórdia. Recordei aí a figura do
irmão mais velho, indignado pelo fato do Pai celebrar o retorno do mais jovem,
chateado porque sempre esteve ao lado do pai e parece não se sentir
reconhecido. A ele o pai apenas diz: <b>você
não sabe que tudo o que é meu, é teu</b>? (Lc 15,31)<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra parábola fala de um
empregador que durante todo o dia convidou pessoas para com ele trabalhar e ao
final da jornada remunerou a todos da mesma maneira, sem diferenciar os
primeiros dos últimos. Os da primeira hora também ficam indignados e ouvem do
empregador: <b>por acaso não estou
distribuindo do que é meu? Por acaso não estou lhes pagando exatamente o que
prometi desde o início? </b>(Mt 20, 13-16)<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como é revigorante conviver com
pessoas que cuidam de seus próprios interesses, correm atrás de suas metas,
sabendo que seu sucesso depende só de si, sem qualquer relação com o sucesso
alheio. Se o outro é reconhecido, isto nada muda no reconhecimento que meus
esforços também merecem. Se o que me foi prometido está garantido, nada me
importa sobre o que é prometido aos demais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
O sentido que dou à minha vida,
meus estudos ou meu trabalho cabe apenas a mim e não a qualquer outra pessoa. O
problema é quando o sentido falta e o preencho na observação dos êxitos alheios
e não para os comemorar.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Feliz dia do “rir com os que riem”
e do “chorar com os que choram”! (Rm 12,15)<o:p></o:p></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-83294959108070164192014-09-08T12:27:00.001-07:002014-09-08T12:27:25.424-07:00CRIMINOLOGIA - Sobre Laranja Mecânica<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZvH1ADujq8ot-2BnLxQYYxj1kMCmGEfHwrI7A98iLFiuwPitWRMF2MJTr0P1oQKAhcP6grtV5r6mqignYH5Bxayycl4mO1mXQghyphenhyphencWo1qzaKxdAoWyY2t-wegjCm7r2gSNbnuOb7fpot/s1600/a-clockwork-orange-a-clockwork-orange-21105690-1400-10501.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZvH1ADujq8ot-2BnLxQYYxj1kMCmGEfHwrI7A98iLFiuwPitWRMF2MJTr0P1oQKAhcP6grtV5r6mqignYH5Bxayycl4mO1mXQghyphenhyphencWo1qzaKxdAoWyY2t-wegjCm7r2gSNbnuOb7fpot/s1600/a-clockwork-orange-a-clockwork-orange-21105690-1400-10501.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Quem viu e se sentiu provocado pelo filme, não pode deixar de assistir ao Programa Direito e Literatura sobre o tema. O programa é apresentado pelo Prof. Lênio Streck e neste episódio sobre o livro/filme traz o Prof. Salo de Carvalho. Ou seja, não é necessário explicar por que o programa é imperdível!<br />
<br />
<a href="http://antiblogdecriminologia.blogspot.com.br/2010/09/laranja-mecanica.html">http://antiblogdecriminologia.blogspot.com.br/2010/09/laranja-mecanica.html</a> <br />
<br />
<br />
Seguem alguns links com curiosidades sobre o filme:<br />
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<a href="http://cinema.uol.com.br/album/2013/04/25/conheca-15-detalhes-do-polemico-laranja-mecanica-de-stanley-kubrick.htm#fotoNav=1">http://cinema.uol.com.br/album/2013/04/25/conheca-15-detalhes-do-polemico-laranja-mecanica-de-stanley-kubrick.htm#fotoNav=1</a><br />
<br />
<a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/laranja-mecanica-curiosidades/#.VA3_t2OtH1U">http://omelete.uol.com.br/cinema/laranja-mecanica-curiosidades/#.VA3_t2OtH1U</a><br />
<br />
<br />
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
Aqui uma explicação sobre o nome do livro/filme, bem parecida com o que imaginamos em sala de aula: </div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
</div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
O filme tem esse nome então, em decorrência de curiosos aspectos linguístos.</div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
Ao final do livro de Anthony Burguess encontramos um glossário para a gíria “<i>nadsat</i>”
falada pelos personagens. Um estudo mostra que a grande maioria das
expressões deriva do russo. Por exemplo: Baboochka, do russo Babooshka
(avó) ; Devotchka, do russo Devochka (garota). O livro foi escrito no
auge da guerra fria e Burguess provavelmente imaginou ou brincou com a
possibilidade de que a grande polarização econômica entre EUA e URSS
iria gerar no futuro efeitos culturais e lingüísticos na Inglaterra.
Outras expressões do glossário “<i>nadsat</i>” são gírias, trocadilhos, novos sentidos para velhas palavras, etc. O título original do livro, “<i>A Clockwork</i> <i>Orange</i>”
não significa apenas a tradução literal – Laranja Mecânica. Uma das
expressões encontradas no glossário com um novo significado é justamente
<i>orange</i>, que além de laranja passa a designar também “homem”. Isto se dá por um trocadilho feito com a semelhança fonética de <i>orange </i>com <i>orangutan </i>(orangotango,
primata altamente desenvolvido, e como o gorila e o chimpanzé,
“parente” do homem). Ou seja, temos aí “Homem Mecânico”, que é o que
Alex se torna após o condicionamento, um ser programado, sem poder de
escolha. Outra versão seria de que o termo vem de uma velha expressão
“Cockney” que designaria tipos estranhos (havia a expressão <i>tão esquisito quanto uma Laranja Mecânica</i> – “as queer as a clockwork orange”); há certa ironia em dizer que algo orgânico possa ter mecanismos e engrenagens. </div>
Alex De Large, o nome do personagem principal, além de ser anagrama de
Alexandre, o Grande, tem um significado extra: A-lex, do latim <i>sem lei</i>. Ele é um ser guiado por seus instintos e interesses, desprovido de moral ou consciência.<br />
FONTE: http://leticiaramoss.blogspot.com.br/2010/10/porque-clockwork-orange.html<br />
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-34905799403038081702014-08-28T10:59:00.003-07:002015-08-28T11:38:02.107-07:00CRIMINOLOGIA - NEUROCRIMINOLOGIA<br />
<div id="wrapper">
<div id="topo" style="text-align: justify;">
<img alt="VEJA" src="http://veja.abril.com.br/images/logo-impressao.png" />
<br />
<div class="tema">
Ciência
</div>
</div>
<div id="conteudo">
<div class="data" style="text-align: justify;">
02 de Julho de 2013</div>
<div class="chapeu" style="text-align: justify;">
Neurociência</div>
<h1 style="text-align: justify;">
Por dentro da mente dos criminosos</h1>
<h2 style="text-align: justify;">
O psiquiatra britânico Adrian Raine estuda quais os fatores
neurológicos, ambientais e genéticos por trás do comportamento violento.
Em entrevista a VEJA, ele analisa uma série de assuntos delicados, como
livre-arbítrio, maioridade penal, sistema prisional e até os protestos
no Brasil</h2>
<div class="assinatura" style="text-align: justify;">
Por Guilherme Rosa</div>
<div class="img-article" style="text-align: justify;">
<img alt="Adrian Raine, professor da Universidade da Pensilvânia" src="http://veja4.abrilm.com.br/assets/images/2013/7/159046/Adrian-Raine-02-size-598.jpg?1372786657" title="Adrian Raine, professor da Universidade da Pensilvânia" width="598" />
Em entrevista ao site de VEJA, Adrian Raine afirma que,
durante décadas, os cientistas só estiveram interessados nos
componentes sociais da violência. "Agora estamos descobrindo as peças
biológicas do quebra-cabeça"
(Divulgação/University of Southern California)
</div>
<div class="corpo">
<div style="text-align: justify;">
O psiquiatra britânico Adrian Raine dedicou sua vida a entender como
surge o comportamento violento. Para isso, o britânico já esteve em
cadeias de segurança máxima, onde analisou o cérebro de criminosos
perigosos e psicopatas. Também já esteve em maternidades, para estudar
quais fatores ambientais podem influenciar na formação de adultos
violentos. Hoje, ele é professor de psiquiatria e criminologia na
Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde realiza estudos em
áreas tão variadas quanto neurociência, genética e saúde pública para
dar origem a um novo ramo da ciência: a<strong><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-ciencia-pode-explicar-a-crueldade"> neurocriminologia</a></strong>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Adrian Raine acaba de lançar o livro <em>The Anatomy of Violence</em>
(A Anatomia da Violência, inédito em português), no qual descreve como
funciona o cérebro de um indivíduo violento e como uma série de
tratamentos pode prevenir esse tipo de comportamento. Em entrevista ao
site de VEJA, Raine analisa uma série de assuntos delicados, como
livre-arbítrio, maioridade penal, sistema prisional e até os protestos
no Brasil. De passagem por Porto Alegre, Raine marchou por três horas ao
lado de manifestantes até o momento em que um grupo de vândalos entrou
em confronto com a polícia. "Vandalismo, quebrar carros, roubar lojas —
isso não é atacar o governo, mas atacar os cidadãos do Brasil. Penso que
essas pessoas têm não só uma razão política para sua violência, mas uma
razão biológica."</div>
<div style="text-align: justify;">
O cientista acredita que um dia será possível<strong><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/pesquisa-usa-imagens-cerebrais-para-prever-comportamento-criminoso"> prever quem tem maiores chances de cometer um crime</a></strong>
apenas por meio de imagens de seu cérebro. Mas adverte que esse cenário
exigirá cautela: "Até porque minhas imagens cerebrais se parecem com a
de um criminoso que matou 64 pessoas — eu tenho o cérebro de um <em>serial killer"</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Como a neurocriminologia pode ajudar a explicar os casos extremos de violência? </strong>A
neurocriminologia é uma nova disciplina que estou começando a
desenvolver nos Estados Unidos, que envolve a aplicação de técnicas da
neurociência para entender as causas do crime. Nós tentamos juntar tudo
que aprendemos nos últimos anos — na genética, técnicas de imagem
cerebral, neuroquímica, psicofisiologia e neurocognição — para explicar
porque algumas pessoas crescem para se tornar criminosos violentos.
Queremos entender o cérebro por trás não só dos criminosos comuns, mas
também o de psicopatas, criminosos de colarinho branco e homens que
batem em suas esposas. Nós estudamos todo o leque de comportamento
antissocial e observamos que, não importa a forma, existe uma base
biológica para todos eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Todas essas formas diferentes de violência têm a mesma base cerebral? </strong>
Há diferenças. Por exemplo, minha equipe estudou psicopatas — os
criminosos que não têm empatia nem remorso. Já sabíamos que eles têm um
baixo funcionamento da amígdala, o centro emocional do cérebro. Nossa
pesquisa mostrou ainda mais: que nesses indivíduos a estrutura física
dessa área é 18% menor do que no resto da sociedade. Com o centro
emocional reduzido e sem funcionar direito, os psicopatas passam a não
sentir medo. É por isso que eles quebram as regras da sociedade – pois
não têm medo da punição. Quando estudamos homens que batem em suas
esposas, no entanto, descobrimos que suas amígdalas são muito ativas,
mas o córtex pré-frontal não funciona direito. O córtex pré-frontal é a
área que regula as emoções. Nossa conclusão é que a alta atividade da
amígdala resulta em reações exageradas a estímulos leves, como receber
críticas da esposa — o que os deixa mais agressivos. Esses homens que
respondem exageradamente aos estímulos não possuem os recursos
cognitivos para controlar essa emoção. São formas diferentes de
comportamentos antissociais, com tipos diferentes de predisposições
biológicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Como se explica que problemas em áreas cerebrais específicas possam levar a comportamentos violentos? </strong>Quando
temos de tomar uma decisão moral e pensamos em quebrar a lei (e todos
nós já pensamos em fazer algo errado), ficamos ansiosos, com um pouco de
medo. Esse é o freio de emergência que nos impede de quebrar as regras
da sociedade. Mas esse freio não funciona direito nos psicopatas. Eles
sabem o que é certo e errado, mas não têm o sentimento correspondente. E
é esse sentimento, e não o conhecimento, que nos faz frear nosso
impulso. Isso traz uma questão que me fascina. Como os psicopatas têm o
motor emocional quebrado — e eles não têm culpa de possuírem essa
disfunção —, será correto culpá-los e castigá-los por seu comportamento?
Essa é uma questão que teremos que discutir no futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Todo o comportamento violento pode ser explicado por disfunções no cérebro?</strong>
Na verdade, encontrar as causas da violência é muito mais complexo do
que isso. Só agora estamos começando a identificar com segurança quais
as áreas cerebrais que, se prejudicadas, aumentam as taxas de violência.
Mas esse é um quebra-cabeça com muitas peças. A amígdala é uma peça, o
córtex pré-frontal é outra peça, e certamente há outras áreas cerebrais
envolvidas. Mas também há outros tipos de peças. Não é só a biologia. Os
fatores sociais também são importantes. Desemprego, pobreza,
preconceito racial, maus tratos paternos e más condições de habitação e
educação têm seu papel nisso — e inclusive podem afetar o
desenvolvimento cerebral. Acontece que por décadas os pesquisadores têm
estudado só essas peças sociais. Agora estamos descobrindo as peças
biológicas do quebra-cabeça. O próximo desafio é colocar essas peças
juntas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Como essa técnica pode explicar a violência que irrompe em protestos, por exemplo?</strong> Pense nos manifestantes que vão às ruas no Brasil. Muitos deles são pacíficos. Eu fui a uma manifestação em Porto Alegre (<em>o pesquisador esteve no Brasil no final de junho</em>)
e marchei com a população por três horas. Todos estavam tranquilos,
muito organizados, não vi nenhum tipo de comportamento antissocial. Mas
por volta das 21 horas, gás lacrimogênio foi disparado pela polícia e eu
decidi que era hora de ir embora. Depois, fiquei sabendo que uma
pequena minoria ficou por ali e praticou atos obviamente antissociais.
Vandalismo, quebrar carros, roubar lojas — isso não é atacar o governo,
mas atacar os cidadãos do Brasil. Se eu pudesse analisar o cérebro
dessas pessoas, provavelmente veria que eles tinham uma baixa função da
amígdala, a parte responsável pela consciência, remorso, culpa e medo.
Penso que essas pessoas têm não só uma razão política para sua
violência, mas uma razão biológica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Mas nesse caso, as pessoas não podem estar agindo por pressão do grupo? Seguindo um comportamento de manada? </strong>Sim,
a situação social é importante nesse tipo de comportamento. Mas repare
que, mesmo com esse estímulo do grupo, só algumas pessoas quebram a lei.
A maioria decide fugir.</div>
<div class="info-img-articles" style="text-align: justify;">
<div class="author" style="width: 620px;">
Divulgação/ University of Southern California</div>
<img alt="Adrian Raine, professor da Universidade da Pensilvânia" src="http://veja.abril.com.br/assets/images/2013/7/159047/Adrian-Raine-original.jpg?1372786725" height="349" title="Adrian Raine, professor da Universidade da Pensilvânia" width="620" />
<br />
<div class="gray" style="width: 620px;">
Adrian Raine esteve no Brasil para participar do Congresso Mundial de
Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado em São Paulo, onde conversou
com o site de VEJA</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Em seus estudos, o senhor descobriu outros fatores que podem influenciar o comportamento violento? </strong>Minha
equipe fez diversas pesquisas. Algumas se focam em fatores no começo da
vida que afetam o desenvolvimento da criança. Por exemplo, mães que
fumam ou bebem durante a gravidez — suas crianças têm de duas a três
vezes mais chances de se tornarem adultos violentos. Estudamos crianças
que tiveram problemas de parto ou pouca nutrição durante a gravidez, o
que pode danificar sua estrutura cerebral. Também pesquisei outra área
interessantíssima. Pessoas que possuem uma baixa frequência cardíaca
quando estão em repouso têm uma probabilidade maior de agir
agressivamente. Essa pesquisa foi replicada com êxito em muitos países.
Isso acontece porque, quando alguém vai a um laboratório, para medir sua
pulsação, isso causa um pouco de stress. Sua pulsação, normalmente
acelera. Pessoas cuja pulsação não responde minimamente a stress não têm
medo e, por isso, podem cometem mais crimes ou se envolver em brigas
nas ruas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Existe uma predisposição genética para a violência? </strong>O
que nós já sabemos é que cerca de 50% da variação nas taxas de violência
pode ser atribuída a fatores genéticos. Toda uma geração de pesquisas,
realizada com irmãos gêmeos e filhos adotivos, mostrou que os fatores
hereditários são, sim, importantes. A próxima geração de pesquisas é a
molecular, que já começa a identificar quais os genes envolvidos. Até
agora o mais estudado é o gene da monoamina oxidase A (MAOA), que,
quando produz uma baixa quantidade de sua enzima, atrapalha o
funcionamento de neurotransmissores. Indivíduos com essa mutação são
particularmente suscetíveis ao comportamento antissocial, principalmente
quando sofrem abusos na infância. Mas é muito importante destacar que
nunca vamos descobrir um gene que seja, sozinho, responsável pela
violência. Descobriremos vários, que serão associados a muitos outros
fatores sociais. O ambiente também é importante por alterar o modo como
os genes funcionam. O DNA é fixo, mas o modo como ele se expressa — e
como afeta o cérebro — pode ser alterado pelo ambiente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O ambiente pode explicar, por exemplo, a diferença entre a taxa de violência no Brasil e no Japão?</strong>
Sim. Além de todos os fatores ambientais já citados, há muitos outros
que podem fazer um país ser mais violento que outro. Os Estados Unidos,
por exemplo, tem um alto índice de índice de assassinatos também por
causa da grande disponibilidade de armas. Existe outro fator bem
interessante do qual falo em meu livro. Nele, eu estudo 26 países e
analiso como o consumo de peixes em cada local se relaciona com o índice
de homicídios. No Japão, onde as pessoas consomem uma imensa
quantidade, os índices são muito baixos. Em países do leste europeu, com
baixo consumo de peixe, as taxas de homicídio são altas. Isso acontece
porque o peixe possui ômega 3 — um ácido graxo de cadeia longa, que é
vital para a estrutura cerebral e seu bom funcionamento. Ele também
regula a expressão dos genes e o funcionamento dos neurotransmissores.
Nossas pesquisas mostram que um cérebro disfuncional pode levar a um
comportamento disfuncional. E um modo de melhorar o funcionamento
cerebral pode ser simplesmente a alimentação com peixe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O senhor está dizendo que aumentar o consumo de peixe pode diminuir as taxa de homicídio em um país? </strong>Em
parte, sim. O caso do ômega 3 é interessante para pensarmos no
desenvolvimento de novos tratamentos. Duas pesquisas já mostraram que
dar óleo de peixe para prisioneiros pode reduzir o número de crimes
cometidos na cadeia em até 35%. O primeiro desses estudos foi feito na
Inglaterra e replicado na Holanda. Minha equipe realiza estudos com
crianças, que também mostram que fornecer ômega 3 para pessoas de 8 a 16
anos ajuda a reduzir a agressão e o comportamento antissocial nessa
fase da vida. Há uma mensagem por trás disso: biologia não é destino.
Nós podemos mudar os fatores de risco que dão origem ao comportamento
agressivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Então o comportamento violento pode ser prevenido?</strong> Nós
sabemos que, se pudermos melhorar o funcionamento do cérebro, podemos
melhorar o comportamento. E existem estudos que colocaram isso em
prática. Em um deles, enfermeiras visitaram mães durante sua gravidez e
nos dois primeiros anos de vida da criança. Elas aconselhavam as
mulheres a parar de beber e fumar, ensinavam qual a nutrição adequada,
mostravam as necessidades psicológicas dos bebês. Ao comparar o
resultado dessas crianças com o de um grupo de controle, que não recebeu
as visitas, os pesquisadores descobriram que a delinquência juvenil
caiu pela metade. Nós fizemos um estudo com crianças de três anos, no
qual fornecemos uma melhor nutrição, mais exercícios físicos — que
resultam no desenvolvimento de novas células nervosas — e exercícios
cognitivos durante dois anos. Oito anos depois, essas crianças tinham
melhores funções cerebrais, elas estavam mais alerta e atentas e seus
cérebros pareciam ser pelo menos um ano mais maduros do que o grupo de
controle. Não é só isso: seguimos essas crianças até os 23 anos e vimos
uma redução de 34% no número de infrações penais. Há uma última técnica
que pode ser útil, que é a meditação. Estudos mostram que ela melhora o
funcionamento do lóbulo pré-frontal — uma área cerebral que sabemos
estar disfuncional em indivíduos violentos. Essa técnica ainda não foi
testada em prisioneiros. Isso porque os cientistas relutam em reconhecer
que existem bases cerebrais para o comportamento violento. Espero que
meu livro abra as portas para esse novo campo de pesquisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Então é possível tratar até o cérebro de adultos?</strong> Nós
sabemos que nunca é cedo demais para intervir no caso de crianças e
nunca é tarde demais para tratar os adultos. Os estudos com ômega 3
mostram isso. O cérebro é um órgão muito plástico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Do ponto de vista da neurociência, quando o cérebro está maduro e a pessoa pode ser julgada como um adulto? </strong>Essa
questão é bastante debatida em todo o mundo. O que sabemos é que o
cérebro humano não está completamente maduro até os 20 anos. Os
adolescentes de 15 e 16 anos são impulsivos, não controlam suas emoções,
porque seu córtex pré-frontal não está completamente desenvolvido. Em
alguns casos, ele demora até os 30 anos para se desenvolver, e sabemos
que disfunções nessa região são encontradas em criminosos. Acho que faz
sentido levar em conta o desenvolvimento cerebral para analisar
conceitos como a responsabilidade penal, mas não existe uma linha
mágica. Há pessoas de 19 anos com cérebros funcionando como o de
indivíduos de 16 anos, mas também existem pessoas de 15 com cérebro de
20. No futuro, poderemos usar outras medidas de maioridade neural, que
usem imagens cerebrais para analisar se uma pessoa é responsável por seu
comportamento. Mas é claro que hoje temos de ser práticos e decidir uma
idade de corte. Nesse caso, fixá-la em 18 anos não me parece ruim.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="biblioteca" style="text-align: justify;">
<h2>
Videoteca básica</h2>
<strong>Minority Report</strong><br />
<img alt="Minority Report" src="http://veja.abril.com.br/assets/images/2013/7/159102/minority_report-20130702-size-160.jpg?1372796338" title="Minority Report" width="86" /> Uma força policial capaz de prever quem vai cometer crimes e agir antes que eles aconteçam é o tema do filme <em>Minority Report</em>,
de 2002 (baseado num conto homônimo do autor de ficção científica
Philip K. Dick, escrito em 1956). A história se passa nos Estados
Unidos, em 2045. O sistema parece funcionar perfeitamente — a cidade
passa anos sem registrar nenhum homicídio — até que um dos policiais
responsáveis por prevenir os crimes (interpretado por Tom Cruise) é
apontado o próximo assassino.<br />
<br />
Diretor: STEVEN SPIELBERG</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O sistema judiciário pode usar imagens cerebrais para julgar alguém ou prever suas chances de cometer crimes?</strong>
É possível, mas nós ainda não podemos colocar isso em prática.
Pesquisas iniciais, feitas neste ano, mostraram que imagens cerebrais
ajudam a prever melhor quais criminosos podem voltar a cometer atos
violentos nos próximos três ou quatro anos. Atualmente, a justiça usa
fatores demográficos como idade, gênero, emprego e histórico para prever
quais indivíduos são mais perigosos. Os juízes têm de fazer isso o
tempo todo, quando decidem se condenarão alguém a trabalhos comunitários
ou à cadeia. As técnicas de imagem cerebrais estão começando a nos dar
mais informações que podem ajudar a saber se determinado indivíduo é um
perigo para a sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O senhor não tem medo que isso leve a algum tipo de abuso, com indivíduos sendo presos por causa de seu perfil cerebral?</strong> Na verdade, sim – como no caso do filme <em>Minority Report</em>.
Nele, a polícia impede os crimes antes que aconteçam. Um grande medo
que tenho é que no futuro usemos a genética, as imagens cerebrais e
outros fatores neurobiológicos para prever a violência e aprisionar as
pessoas antes mesmo de elas cometerem qualquer crime. Isso me preocupa.
Até porque minhas imagens cerebrais se parecem com a de um criminoso
que matou 64 pessoas — eu tenho o cérebro de um <em>serial killer</em>.
Além disso, tenho outros fatores biológicos para o crime, como baixa
pressão sanguínea, e tive problemas de nutrição e no parto. Se esse
cenário acontecer o futuro, eu seria um dos primeiros a ser preso. Acho
que devemos tomar muito cuidado nessa área. Existe uma tensão entre
proteger as liberdades civis — e não prender ninguém por probabilidade —
e a necessidade de proteger a sociedade. Essa é a tensão que teremos
de enfrentar no futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>O senhor falou sobre a influência do cérebro, da genética e do ambiente no comportamento. Onde fica o livre-arbítrio?</strong>
Esse é outro desafio da minha área de pesquisas que costuma deixar
muitas pessoas desconfortáveis. Pense em um bebê inocente, cuja mãe
fumou e bebeu na gravidez, que teve uma nutrição ruim e problemas no
parto, com genes que podem resultar em mau comportamento, com problemas
de habitação e de educação durante seu desenvolvimento. Nós sabemos que
essa criança tem muito mais chances de se tornar um adulto violento. Uma
pergunta que surge a partir disso: será que essa pessoa tem
livre-arbítrio? Ela é responsável por seus atos? Em meu livro, eu digo
que o livre-arbítrio é reduzido em algumas pessoas, logo no começo de
suas vidas, por influências que estão além de seu controle. O
livre-arbítrio tem vários tons: a pessoa pode ter total livre-arbítrio,
pouco, ou quase nenhum. Acho que devemos levar isso em conta no sistema
judicial, na hora de punir as pessoas. Existe um caso real de um
indivíduo que teve um tumor em seu córtex pré-frontal que o transformou
num pedófilo. Os médicos retiraram o tumor, e seu comportamento voltou
ao normal. Será que ele era tão responsável por seus atos quanto alguém
que fez a mesma coisa e não tinha o tumor? Essa é a dificuldade e a
tensão desse campo de estudos, e elas não serão superadas de modo fácil.
Em um nível, é importante reconhecer os fatores de risco que conspiram
para diminuir o livre-arbítrio. Mas também temos de levar em conta a
igualdade e a justiça, buscando uma lei igual para todos. Não tenho
respostas no momento. Esse é um debate aberto.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 27.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 27.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">A ciência pode explicar a crueldade?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<span style="color: #999999; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 16.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Novas
pesquisas mostram como alterações nas funções cerebrais, causadas pela genética
e pelo ambiente, podem levar ao comportamento violento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 21.0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 2;">
<span style="color: #999999; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 16.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-ciencia-pode-explicar-a-crueldade/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #999999; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por: </span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Guilherme Rosa</span><span style="color: #999999; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">04/05/2013 às 17:02</span><span style="color: #999999; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 8.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> - Atualizado em 04/05/2013 às 17:02</span><span style="color: #999999; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f"
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</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
alt="Descrição: crime" style='width:517.5pt;height:291pt;visibility:visible;
mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\COOR_M~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title="crime"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="Descrição: crime" height="388" src="file:///C:\Users\COOR_M~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg" v:shapes="Imagem_x0020_1" width="690" /><!--[endif]--></span><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A falta de empatia pode ser explicada por
alterações no funcionamento de determinadas áreas cerebrais. Mas será que isso
tira a responsabilidade do indivíduo na hora de apertar o gatilho?</span><span style="color: #999999; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Thinkstock/VEJA)</span><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nas últimas semanas, uma série de crimes desumanos
chamou a atenção da sociedade brasileira. Casos como o da <b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/quarto-suspeito-de-matar-dentista-e-preso-em-sao-paulo"><span style="color: #662e91; text-decoration: none; text-underline: none;">dentista
queimada dentro de seu consultório</span></a></b> em São Bernardo do Campo
ou o da <b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/turista-americana-foi-estuprada-oito-vezes-na-van-do-terror"><span style="color: #662e91; text-decoration: none; text-underline: none;">turista
estuprada oito vezes dentro de uma van</span></a></b> no Rio de Janeiro
chocam pela extrema crueldade com que os criminosos trataram suas vítimas e
levantam questões sobre como esse tipo de comportamento é possível. O que leva
alguém a deixar qualquer resquício de empatia de lado e agir de modo tão sádico
com outro ser humano?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As discussões sobre os motivos que levam um
indivíduo a agir violentamente costumam ser polarizadas entre duas posições
radicais, ideologicamente opostas. De um lado, alguns defendem que o comportamento
cruel é uma questão de caráter. Os criminosos seriam naturalmente ruins e, por
isso, irrecuperáveis. Do outro lado, alguns defendem que os indivíduos
violentos são apenas vítimas do ambiente em que cresceram, traumatizados por
uma sociedade desigual e insensível. As pesquisas mais recentes mostram, no
entanto, que a crueldade é mais do que apenas uma questão de maldade inata ou
de traumas de criação. Na verdade, um novo campo de estudos - a
neurocriminologia - mostra que o comportamento violento tem uma série de
fatores que se originam em um único lugar: o cérebro humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em 2008, pesquisadores do Instituto Nacional de
Saúde Mental dos Estados Unidos revisaram uma série de estudos que usaram
exames de ressonância magnética para analisar o cérebro de indivíduos
violentos. Como resultado, descobriram que disfunções em duas áreas cerebrais
ligadas às decisões morais podem estar associadas a esse tipo de comportamento.
Uma delas é a amígdala, área ligada à resposta aos perigos. Um estudo de 2009
mostrou, por exemplo, que os psicopatas têm a região 18% menor do que os outros
indivíduos. A outra disfunção detectada na pesquisa é a baixa atividade do
lóbulo frontal do cérebro, região associada à regulação dos comportamentos
impulsivos. Um grande número de casos clínicos mostrou que ferimentos nas <b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/casos-de-perfuracoes-graves-no-cerebro-ajudaram-no-avanco-da-ciencia"><span style="color: #662e91; text-decoration: none; text-underline: none;">partes
inferiores dessa área podem levar a sérias alterações de comportamento</span></a></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um estudo publicado este ano mostrou que outra
região - o córtex singulado anterior - também está associada a crimes
violentos. A partir de exames de ressonância magnética, os pesquisadores
conseguiram mostrar que <b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/pesquisa-usa-imagens-cerebrais-para-prever-comportamento-criminoso"><span style="color: #662e91; text-decoration: none; text-underline: none;">ex-detentos com
baixa atividade na área têm duas vezes mais chances de serem presos novamente</span></a></b>.
Com as técnicas cada vez mais avançadas de imagem cerebral, os pesquisadores
estão conseguindo mostrar quais alterações podem levar um indivíduo a ser
extremamente cruel. Falta mostrar o que causa essas alterações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Anjinhos e demônios -</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Muitas vezes, o comportamento antissocial
pode vir desde o berço. Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista <i>Current
Biology</i> mostrou que crianças com graves problemas de conduta, que
incluem agressão, roubo e crueldade, não reagiam à dor alheia do mesmo modo que
as outras. Ao serem expostas a imagens de outras pessoas sofrendo, as áreas
cerebrais associadas à empatia eram ativadas de forma menos intensa, como se o
sofrimento dos outros pouco lhes importasse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um estudo clássico de 1984, publicado na revista <i>Science</i>,
mostrou claramente que existe, sim, um componente genético nos comportamentos
violentos. Os pesquisadores analisaram o histórico de 14.000 indivíduos que
foram criados por pais adotivos. Eles descobriram que aqueles que eram filhos
biológicos de pais com histórico criminal tinham muito mais chances de cometer
crimes quando adultos - mostrando que a influência genética poderia ser mais
importante do que educação familiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Após a publicação desse estudo, dezenas de outras
pesquisas, em sua maioria com gêmeos idênticos, mostraram que o comportamento
violento é em grande parte hereditário. Pesquisadores já começaram a
identificar algumas mutações genéticas que podem estar relacionadas a esse tipo
de personalidade, como as que atingem os genes COMT, 5-HTT ou MAOA. O último,
por exemplo, está associado à produção da proteína monoamina oxidase A, que,
quando em pequenas quantidades, provoca uma redução da amígdala cerebral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os cientistas deixam claro, no entanto, que não dá
para culpar o DNA por toda a crueldade vista no mundo. Em 2010, o pesquisador
Christopher Ferguson, da Universidade Internacional do Texas A&M, realizou
uma revisão de 38 estudos sobre as raízes da violência feitos com gêmeos e
crianças adotadas. Ao resumir os resultados, ele calculou que 56% das variações
no comportamento antissocial poderiam ser explicadas pela genética. O resto deveria
ser debitado ao ambiente. "A mais importante lição que a ciência pode nos
dar é que não devemos discutir se é uma questão de natureza ou criação. É uma
questão de natureza e criação", diz Tracy Gunter, psiquiatra da
Universidade de Indiana, que também realizou uma revisão dos estudos da área.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Traumas -</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Historicamente,
uma série de pesquisas mostrou que agressões e <b><a href="https://admin.veja.abril.com.br/admin/articles/castigos-fisicos-aumentam-chances-de-criancas-apresentarem-disturbios-mentais-na-vida-adulta"><span style="color: #662e91; text-decoration: none; text-underline: none;">traumas sofridos
na infância podem alterar o cérebro</span></a></b> e o comportamento do
indivíduo, deixando-o menos sensível à dor alheia e mais propenso à violência.
"O ambiente fornece uma série de elementos estressantes que, se não forem
exagerados, podem nos ajudar a crescer. Mas, se forem muito grandes, nós
podemos passar a exibir problemas no modo como nos desenvolvemos e interagimos
com esse mesmo ambiente", diz Tracy Gunter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma pesquisa conduzida por Gunter em 2012 analisou
o passado de 320 presidiários. Aqueles que haviam sofrido algum tipo de abuso
na infância possuíam uma tendência maior a desenvolver comportamentos
antissociais e psicóticos - assim como um risco maior de suicídio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É claro que nem todos que passam por situações
traumáticas desenvolvem algum tipo de comportamento antissocial. Muitos superam
seus problemas e são capazes de levar uma vida normal. Nem a genética e nem o
ambiente explicam 100% da crueldade- ela surge a partir da interação complexa
desses fatores. Um estudo publicado em 2007 na revista <i>PLos ONE</i>,
por exemplo, mostra que eventos traumáticos sofridos nos primeiros quinze anos
de vida costumam ser superados sem desencadear grandes distúrbios. No entanto,
quando esses traumas acontecem em indivíduos com baixa atividade no gene MAOA,
eles se tornam um grande fator de risco para o comportamento antissocial.
"Uma teoria plausível é que, na presença de uma quantidade menor da
proteína do MAOA, o cérebro se torna mais sensível ao stress, principalmente
durante o período de desenvolvimento", diz Gunter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "VejaFranklinCondensed","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Saiba mais</span></b><span style="color: #333333; font-family: "VejaFranklinCondensed","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; margin-bottom: 11.25pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "VejaFranklinCondensed","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">EPIGENÉTICA</span></b><span style="color: #333333; font-family: "VejaFranklinCondensed","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.65pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "VejaFranklinCondensed","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É o nome que se dá para as mudanças que acontecem
nos genes sem, no entanto, alterar o código genético de um indivíduo. É
diferente de uma mutação. Em uma mutação, o código genético é alterado. Já a
mudança epigenética só altera a forma como um gene funciona. Essa mudança pode
ser causada por fatores ambientais, como poluição ou mesmo pela prática de
exercícios, e pode ser passada para as gerações seguintes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outro estudo publicado no ano passado no periódico <i>The
British Journal of Psychiatry</i> mostrou outros fatores de risco que,
quando associados à mutação no MAOA podem levar ao comportamento violento, como
QI baixo, má educação e o fato de a mãe ter fumado durante a gravidez.
"Nós temos entendido cada vez mais como o genoma é regulado, através do
estudo da epigenética. Muitos fatores podem estar associados com mudanças que
afetam as funções dos genes, como o consumo de álcool, desnutrição e stress
ambiental", afirma a pesquisadora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Contra o determinismo -</span></b><span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Os pesquisadores destacam que essas conclusões
não significam que os indivíduos não são responsáveis por seus atos. Por mais
que existam fatores genéticos e ambientais que possam influenciar algum tipo de
comportamento, o ser humano é, na maioria das vezes, livre para agir. "Há
décadas, ou até séculos, sabemos que nossas escolhas são restritas por fatores
que estão além de nosso controle. Isso não significa, no entanto, que não
tenhamos a liberdade de escolher", diz Gunter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 22.5pt; margin-bottom: 0.0001pt; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em alguns casos, principalmente naqueles em que
algum tipo de insanidade é diagnosticada, os fatores biológicos podem realmente
se sobrepujar à capacidade de escolha do indivíduo. Em outros, a decisão de
agir de maneira cruel tem pouca ou nenhuma influência genética ou ambiental.
"No entanto, para a maioria de nós, o ambiente e a biologia vão existir em
algum ponto entre esses dois extremos. Esse é um campo de estudos sobre a
complexidade, e não o reducionismo."<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-88722446007715646722014-07-25T07:28:00.000-07:002014-07-25T10:51:08.289-07:00Voltando ao Nec OtiumPois é... foi bom enquanto durou!<br />
Mas agora chega de ócio e retornemos aos negócios, ou seja, a negação do ócio (que vem do latim nec otium).<br />
<br />
<br />
Para começar as lidas criminológicas, vão aqui algumas dicas preliminares:<br />
<br />
<br />
FILME<br />
Há tantos filmes bons para conversar sobre Criminologia, que poderíamos passar o semestre inteiro só com Clube de Cinema.<br />
Vamos começar com o mais lembrado sempre: LARANJA MECÂNICA.<br />
Muito interessante para pensarmos sobre as possibilidades de intervenção estatal sobre o indivíduo criminoso. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wJWEJQBQNqzMUBqSAqDgVAWIh91CfJ6TEq2sbe3T_RdHArDLdSSNc0-TxrniH0ugjIRjEpzOxo_sAoW208zbpSrHzw-aq-czgMuggDD8Yy8hjS-az03L3CijkLfSj0Q1_fXaabiutFXf/s1600/laranja_mecanica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wJWEJQBQNqzMUBqSAqDgVAWIh91CfJ6TEq2sbe3T_RdHArDLdSSNc0-TxrniH0ugjIRjEpzOxo_sAoW208zbpSrHzw-aq-czgMuggDD8Yy8hjS-az03L3CijkLfSj0Q1_fXaabiutFXf/s1600/laranja_mecanica.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
LIVRO<br />
O Resumo de Criminologia, do Prof. Lélio Braga Calhau é um começo para uma aproximação dos principais conceitos e teorias da Criminologia.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGN5uv_y1CSqZv1YkDlG_lDHPMU1oPeEPdH6yLMuoAGGmsr7aafhcW50izwPtFSGw_uLxM4i0do-Fw83RvBl_UTRRBknkfQhfaqA7OS96Jy4TuK9a5HfbIlmAQdPN6y6FCfYoNqNtK1WZb/s1600/l%C3%A9lio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGN5uv_y1CSqZv1YkDlG_lDHPMU1oPeEPdH6yLMuoAGGmsr7aafhcW50izwPtFSGw_uLxM4i0do-Fw83RvBl_UTRRBknkfQhfaqA7OS96Jy4TuK9a5HfbIlmAQdPN6y6FCfYoNqNtK1WZb/s1600/l%C3%A9lio.png" /></a></div>
<br />
Mas para começar a pensar nos problemas da criminalização e punição no nosso país e no mundo, uma excelente sugestão é AS PRISÕES DA MISÉRIA (os dois estão disponíveis na biblioteca da Campo Real).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuebUIKToHPdz2EtBLxsk8jVoJmVUnYlDUwciMV8NBEOWfw6B_nmKpI2bDuHofPR7jq12FmR9SHuRAo7SVfxFZOKa1VDFNLZ5q_R6vouM4qUSA25NNveLQPk1Tn2nIba0atOwzH4m_nhxU/s1600/AS_PRISOES_DA_MISERIA_1241062572P.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuebUIKToHPdz2EtBLxsk8jVoJmVUnYlDUwciMV8NBEOWfw6B_nmKpI2bDuHofPR7jq12FmR9SHuRAo7SVfxFZOKa1VDFNLZ5q_R6vouM4qUSA25NNveLQPk1Tn2nIba0atOwzH4m_nhxU/s1600/AS_PRISOES_DA_MISERIA_1241062572P.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
MÚSICA<br />
E a Criminologia é tão legal, mas tão legal, que pode ser estudada até com música. Uma banda muito interessante para isso sempre foi O RAPPA. Seguem aí dois vídeos antigos que mostram um pouco do que refletiremos durante o semestre:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/__QO89gznL8/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/__QO89gznL8&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/__QO89gznL8&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<br />
Sejam bem vindos ao maravilhoso mundo da Criminologia!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-18493199824226840272014-07-14T17:43:00.002-07:002014-07-15T11:47:45.745-07:00ÓCIO CRIATIVO 2<div style="text-align: justify;">
Voltando da minha voltinha nas ilhas gregas e antes de embarcar para Paris, aí vão mais uns pitacos sobre coisas que gosto de ouvir, ler e assistir. Vai que vocês gostam também né?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Música</b>: Mumford and Sons</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma banda inglesa muito legal que me foi apresentada pelo meu digníssimo e que é realmente interessante. Instrumentos diferentes, letras lindas, podem dar uma chance sem medo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Filme</b>: Mais uma vez indicarei dois.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se Meu Malvado Favorito é a melhor animação que eu vi depois de adulta, <b>Alice no País das Maravilhas</b> é de longe a melhor de quando eu era criança (e até hoje!). Diálogos muito legais, principalmente com o Gato e reflexões para a vida (como todo bom desenho animado deve trazer!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo é <b>Clube do Imperador</b>. Filme sobre o relacionamento entre professor e alunos, mas sem aquele clichê "turmadepestesrecuperadapeloprofessoralternativo". O filme é sobre o idealismo de um professor e também sobre a sua frustração. Para os meus alunos é uma indireta minha para que pensem sobre a difícil arte de educar quem muitas vezes não quer ser educado! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
E por fim, os livros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Ética e Vergonha na Cara</b>: contando quem são os autores já lhes dou motivo suficiente para que leiam o livro. A obra é como um diálogo entre o filósofo/teólogo Mario Sergio Cortella e o filósofo Clóvis de Barro Filho. Nos faz pensar bastante na pequena corrupção nossa de cada dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O Mundo de Sofia</b>: este livro me ajudou a entrar na faculdade e a me virar nos dois primeiros anos de curso. A narrativa sobre as aventuras da menina Sofia prende o leitor ao mesmo tempo em que lições básicas da filosofia universal vão sendo apresentadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAnipIc8h40Eoz0fe3LBh8EWt0nshvk32EjlZKkvbfj5pOni6iIU24HAh1VMgY_haZABfJ10Cy22sdOCXt64sTNqkNvm4GCS2M5WjRbbL3XMVlbf4FwD-z10VBwYWPtYZaKVyH4_g3wpe/s1600/sofia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIAnipIc8h40Eoz0fe3LBh8EWt0nshvk32EjlZKkvbfj5pOni6iIU24HAh1VMgY_haZABfJ10Cy22sdOCXt64sTNqkNvm4GCS2M5WjRbbL3XMVlbf4FwD-z10VBwYWPtYZaKVyH4_g3wpe/s1600/sofia.jpg" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São as dicas de hoje e ninguém ainda se encorajou a me enviar as próprias!</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-60457273173977817212014-07-03T10:34:00.000-07:002014-07-03T10:38:45.646-07:00ÓCIO CRIATIVOOk, férias, vocês nem vão aparecer aqui pelo blog... mas vai que!<br />
<br />
Então, não é porque vamos ficar sem fazer nada que vamos ficar sem fazer nada né gente?<br />
<br />
Vez por outra, nos meus intervalos de banhos de sol aqui nas ilhas gregas (aham..), passarei algumas indicações de livros, filmes, músicas que talvez interessem também aos alunos agora com um pouquinho de tempo livre. Até pode ser que apareça alguma coisa jurídica... mas não muito!<br />
<br />
<br />
Começando pelos livros, começarei pelo primeiro de todos na minha lista:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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O PEQUENO PRÍNCIPE: Não sou eu quem vai ter que contar para vocês que não se trata de um livro infantil, mas descobrirão por vocês mesmos os inestimáveis conselhos e cenas de uma sensibilidade incomparável que se encontram em tão pequeno livro.<br />
<br />
Agora falando de filme:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
O FABULOSO DESTINO DE AMELIE POULAIN: se nada neste filme for interessante para você, assista nem que seja só pelo colorido lindo que ele tem!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqQSG5JKJTYMwVef0m89ir6KiASzrnIiJ5fyYYqlyEZoG-XBH4H6L4WVm5VDFfV_Y7IFQw7MA-7QBlT-lnwMel3gqpQSe5g55Wumh8ifHiuyzl4VKgyLl4x_rmm7PBpUzunFWTpRP5XJy/s1600/Meu+Malvado+Favorito+capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyqQSG5JKJTYMwVef0m89ir6KiASzrnIiJ5fyYYqlyEZoG-XBH4H6L4WVm5VDFfV_Y7IFQw7MA-7QBlT-lnwMel3gqpQSe5g55Wumh8ifHiuyzl4VKgyLl4x_rmm7PBpUzunFWTpRP5XJy/s1600/Meu+Malvado+Favorito+capa.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
MEU MALVADO FAVORITO: o melhor desenho animado que vi depois que me tornei adulta!<br />
<br />
E para sugerir a música vou totalmente na modinha do Super Star:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5dkiS3ckyNv4T7ySyN1v71Wxki67wLMf_Vrfd6FyykrvZe-Z6LrN7KFCro_tV6IMWaOycnuByoLLUVkdt6N6qnGZ5bZxyirKTQtU8GZ-zSQGpE58ydvXy2yK_plP2y7k-QRffk4M-wSD/s1600/suricato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT5dkiS3ckyNv4T7ySyN1v71Wxki67wLMf_Vrfd6FyykrvZe-Z6LrN7KFCro_tV6IMWaOycnuByoLLUVkdt6N6qnGZ5bZxyirKTQtU8GZ-zSQGpE58ydvXy2yK_plP2y7k-QRffk4M-wSD/s1600/suricato.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
SURICATO: a melhor banda do programa Super Star já tem um álbum lançado e eu gostei muito. Não sou nenhuma crítica musical mas acho que vale a pena conhecer e penso que é a única banda diferente no programa. <br />
<br />
Por hoje é isso. Logo dou mais uns palpites por aqui. Quem quiser comentar meus palpites, tipo "vi e odiei", fiquem à vontade e podem me dar sugestões também!<br />
<br />Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-50651775258243355632014-06-26T16:32:00.002-07:002014-06-26T16:34:54.816-07:00VIDA REAL LEGAL - Direito de Arrependimento e as compras pela internet<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAdG3jMDTlo9VsmzLvPLnF1c_ebEM7If0vPNURaGUwfTz6IGK46ZRDEEc4Yk3E7UD6eKnhy1MEX1CVoL7OzdXdtvR2ovJfSgHnHHgQ9CYQ5AyuOP335u4b0dbK_pREg0czr8GATP9HYyw/s1600/fotocomprasinternet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAdG3jMDTlo9VsmzLvPLnF1c_ebEM7If0vPNURaGUwfTz6IGK46ZRDEEc4Yk3E7UD6eKnhy1MEX1CVoL7OzdXdtvR2ovJfSgHnHHgQ9CYQ5AyuOP335u4b0dbK_pREg0czr8GATP9HYyw/s1600/fotocomprasinternet.jpg" height="320" width="285" /></a></div>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="Contedodatabela" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size: xx-small;">Artigo publicado no Diário de Guarapuava de 24 de junho de 2014</span></span></b></div>
<div align="center" class="Contedodatabela" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="font-size: xx-small;"> </span> </span></b></div>
<div align="center" class="Contedodatabela" style="text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Direito de
Arrependimento e as Compras pela Internet</span></b></a></div>
<span style="mso-bookmark: _GoBack;"></span>
<br />
<div align="center" class="Contedodatabela" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Nesse crescimento e ampliação, na medida em que se torna
necessário avançar objetiva e subjetivamente para proteger o ser humano contra
as agressões antijurídicas, os direitos vão compreendendo cada vez mais objetos
e estendendo-se a cada vez mais sujeitos.” (Sérgio Resende de Barros).</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O Direito do Consumidor é mal compreendido por parecer
uma proteção unilateral, ou seja, só para o consumidor. Para superar essa visão
é necessário encontrar o ponto central da criação desses direitos, para
perceber finalmente que se trata de direito bilateral.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O núcleo do Direito do Consumidor está justamente nos
Direitos Humanos, portanto, mais do que proteger uma certa parcela da
população, está fundado em ideal muito mais amplo qual seja, proteger a pessoa
humana.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Historicamente os Direitos Humanos surgiram como freio ao
poder do Estado Absolutista, para o Estado também deveriam existir normas
(direitos e deveres), protegendo o homem dos mandos e desmandos dos monarcas.
Esse momento é chamado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1ª geração de
Direitos Humanos</b>.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Com o Estado mais “domesticado” e com a ascensão da
burguesia, tem início o crescimento das indústrias e com elas o aumento das jornadas
de trabalho, a diminuição da qualidade de vida, a exploração como meio de
ampliar o lucro. O panorama da época foi uma grandiosa desigualdade social e o
nascer de um monstro descontrolado, o Capitalismo Moderno.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Diante da miséria absoluta de uns para o enriquecimento
de outros, o Papa Leão XIII escreve a encíclica <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>Rerum Novarum</i></b> (Das coisas novas), onde trata do tema<i>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">questão social</b></i>. </span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A questão social é uma nova forma de analisar a igualdade,
ela apresenta o tema em duas dimensões, uma formal (igualdade perante a lei) e
outra material (igualdade de fato, de condições de vida). </span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como tentativa de segurar o capitalismo brutal surgem
movimentos socialistas (meio), com intuito de formar um Estado Comunista (fim).
Estes Estados sociais (principalmente Alemanha e Rússia) acabam por transformar
o socialismo em totalitarismo, e assim, mesmo que sem querer, acabam por
demonstrar que ainda que o capitalismo seja vil, reserva ao cidadão mais
liberdade que os mandos e desmandos dos déspotas. O capitalismo acaba encontrando
um terreno ainda mais fértil de exploração.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ainda que o Socialismo tenha se mostrado falho, a ideia
de um Estado Social (questão social) permanece e inaugura a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2ª geração de Direitos Humanos</b>,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>reconhecendo que não somos iguais em
condições de vida, devendo ser despendido tratamento diverso e preferencial para
os hipossuficientes, a fim de possibilitar que se igualem aos demais.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Rui Barbosa foi um dos primeiros autores brasileiros a
trabalhar com <span style="mso-bidi-font-style: italic;">direitos econômicos
sociais e culturais,<i> </i>citando a igualdade material e os </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-bidi-font-style: italic;">hipossuficientes.</span></span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nesse mesmo caminho surge a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3ª geração de Direitos Humanos</b>, funcionando como uma ampliação da
2ª geração. Enquanto a segunda se destina a certas categorias (categorial), a
3ª é difusa, pois visa atingir a coletividade (número indeterminado de seres
humanos).</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O Direito do Consumidor é tanto de 2ª como de 3ª geração
de Direitos Humanos, pois ao mesmo tempo que busca “igualar a balança” da
relação de consumo (entendendo o consumidor como categoria hipossuficiente),
também se destina a qualificar estas relações, atingindo a todos os seres
humanos.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um exemplo da importância e atualidade dessa matéria, bem
como da sua bilateralidade, é o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Direito
de Arrependimento</b>.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O direito de arrependimento é pouquíssimo conhecido,
quase não utilizado, apesar de ser muito caro às nossas relações de compra e
venda atuais.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Hoje é possível comprar praticamente tudo pela internet,
desde livros, roupas, até combustível. O telefone também se tornou uma forma de
vender e comprar produtos, diariamente somos tentados a comprar aquele
eletrodoméstico de última geração que acabará com os problemas de casa, mas
temos que ser um dos 100 primeiros, caso contrário não ganharemos o super
brinde!</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas e se o produto vier
com defeito? E se o produto que chegar não for exatamente o que a propaganda
mostrava? E se as dimensões que estavam no site estiverem erradas e não servir
no espaço planejado? E se eu não gostar?</span></b></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Para solucionar a maioria desses “E SE”, o CDC traz em
seu artigo 49 a seguinte redação: “<a href="https://www.blogger.com/null" name="art49"></a>Art. 49. O consumidor pode
desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato
de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento
de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente
por telefone ou a domicílio”.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Isso é o Direito de Arrependimento. Segundo essa
possibilidade, o consumidor tem direito de não aceitar, dentro de 07 dias, o
produto que recebeu. Não precisa ficar demonstrado defeito, falha, vício, o
produto pode estar em perfeitas condições, mas simplesmente não se adequar
àquilo que o consumidor esperava.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um dos requisitos básicos para que o consumidor possa se
valer desse “benefício” é que o produto tenha, obrigatoriamente, sido adquirido
fora da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">loja física</b>, isso porque na
loja terá acesso ao produto, podendo fazer juízo de valor pela análise. Análise
mal feita é culpa do consumidor e não do estabelecimento comercial.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É de suma importância que o consumidor saiba que uma vez
arrependido, é dever do vendedor receber o produto, bem como reembolsar o
consumidor de tudo que foi gasto com frete e demais despesas adicionais.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span> </span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A bilateralidade do direito é observada tanto para o
consumidor, que tem uma ferramenta de segurança a seu dispor, como para o
comerciante, que fica ciente dos riscos da venda nas lojas virtuais, bem como
dos bônus nas transações na loja física (impossibilidade de arrependimento).</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sempre que qualquer problema ou dúvida surgir, o
consumidor e também os comerciantes e empresários têm um órgão específico para
lhes socorrer, que é o PROCON. Aqui em Guarapuava ele fica Rua Saldanha
Marinho, 2837 - Bairro dos Estados; Fone (42) 3621-4590.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Envie suas sugestões à coluna Vida Real Legal pelo email:
<a href="mailto:vidareallegal@hotmail.com">vidareallegal@hotmail.com</a>.</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Rudy Heitor Rosas</span></div>
<div class="Contedodatabela" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Professor de Direito na Faculdade Campo Real</span></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-50526252078135041442014-06-16T10:10:00.001-07:002014-06-16T10:10:32.786-07:00CIÊNCIA POLÍTICA - PARA PENSAR EM IGUALDADE
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Professora é considerada
obesa e fica impedida de lecionar no Estado</span></b></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
professora em sociologia Bruna Giorjiani de Arruda, de 28 anos, passou em
segundo lugar no último concurso público da Secretaria de Educação do Estado,
mas, por ser considerada obesa mórbida pelo médico perito que avaliou os
exames, foi impedida de assumir o cargo de professora na Escola Genaro
Domarco, em </span><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/cidade/mirassol.html"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mirassol</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (SP).</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bruna tem
110 quilos e mede 1,65 m. Há sete anos trabalha como professora substituta em
escolas da rede estadual no interior de São Paulo. Com seu peso e a altura,
Bruna tem o IMC, que é o Índice de Massa Corporal, de 40,4, o que é considerado
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como obesidade mórbida, já que o limite
é de 40. Atualmente, ela leciona em uma escola estadual em </span><a href="http://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/cidade/nova-alianca.html"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nova Aliança</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> (SP) e, se não fosse este
problema, já teria assumido o novo posto em Mirassol na semana passada.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri;">(</span></span><a href="http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2014/03/professora-e-considerada-obesa-e-fica-impedida-de-lecionar-no-estado.html"><span style="font-size: 12pt;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2014/03/professora-e-considerada-obesa-e-fica-impedida-de-lecionar-no-estado.html</span></span></a><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri;">)</span></span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Calibri;"> </span></span></div>
<br />
<h3 style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Maringá
proíbe fumantes em concurso público. </span></h3>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
A decisão da
prefeitura de não empregar fumantes no Programa Saúde da Família (PSF) está
gerando polêmica em Maringá. A restrição consta no edital do concurso público,
lançando em outubro do ano passado, para a contratação de funcionários para o
projeto. A primeira fase do teste foi realizada em novembro e agora, na fase de
pré-admissão, os convocados têm de atestar por escrito que não são fumantes.</div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">(</span><a href="http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=527824&tit=Maringa-proibe-fumantes-em-concurso-publico-Justica-reage"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: blue;">http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=527824&tit=Maringa-proibe-fumantes-em-concurso-publico-Justica-reage</span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">)</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> </span></div>
<br />
<h1 style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">OAB/MA quer revisão do edital do concurso do Tribunal
de Justiça que proíbe participação de cegos. </span></h1>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
OAB/MA quer
revisão do edital do concurso do Tribunal de Justiça que proíbe participação de
cegos. O presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB/MA), José Caldas Gois, solicitou ao Tribunal de Justiça do Maranhão
(TJ/MA) a revisão do edital do concurso público para o preenchimento de vagas
para o cargo de juiz de Direito. Para a OAB, o edital traz em seu bojo previsão
claramente inconstitucional, por impedir, na prática, a participação de pessoas
portadoras de deficiência visual ou doenças da visão.</div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">(</span><a href="http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/154033/oab-ma-quer-revisao-do-edital-do-concurso-do-tribunal-de-justica-que-proibe-participacao-de-cegos"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: blue;">http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/154033/oab-ma-quer-revisao-do-edital-do-concurso-do-tribunal-de-justica-que-proibe-participacao-de-cegos</span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">)</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="Art._390"><b><span style="font-family: Calibri;">Art. 390</span></b></a><span style="font-family: Calibri;">. Ao
empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força
muscular superior a 20 (vinte) quilos, para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e
cinco) quilos, para o trabalho ocasional. CLT</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"> </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Lojas Renner é multada por
não contratar percentual mínimo de deficientes</span></b></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A 3ª
turma do TRT da 4ª região negou provimento ao recurso da Lojas Renner para
reformar decisão que julgou improcedente ação anulatória de débito fiscal. A
empresa pretendia que fosse declarada a nulidade do auto de infração que a
multou em R$ 220 mil por não observar o percentual mínimo de trabalhadores com
deficiência habilitados ou beneficiários da Previdência Social
reabilitados, conforme estipulado no art. 93 da </span><a href="http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI171657,41046-Lojas+Renner+e+multada+por+nao+contratar+percentual+minimo+de" target="_self"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: blue;">lei
8.213/91</span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na
ocasião, a Lojas Renner possuía 10.674 funcionários e não mantinha o mínimo de
5% de pessoas com deficiência ou reabilitadas, apresentando apenas 229
empregados nessa condição.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">EMENTA</span></b></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">AUTO DE
INFRAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU REABILITADOS. Empresas que
contam com 100 ou mais empregados estão obrigadas a contratar percentual mínimo
de pessoas com deficiência ou reabilitadas, conforme estabelece o art. 93 da
Lei nº 8.213/91. </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(</span><a href="http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI171657,41046-Lojas+Renner+e+multada+por+nao+contratar+percentual+minimo+de"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: blue;">http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI171657,41046-Lojas+Renner+e+multada+por+nao+contratar+percentual+minimo+de</span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">)</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<a href="http://www.escolasempartido.org/doutrinacao-pelo-mundo/480-venezuela-governo-chavista-usa-escolas-para-doutrinar-criancas-na-venezuela"><b><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">VENEZUELA:
governo chavista usa escolas para doutrinar crianças na Venezuela</span></b></a><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Notícia
publicada no Estadão, em 4 de maio de 2014.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pais,
estudantes e professores se unem para tentar impedir a interferência direta do
Ministério da Educação no programa escolar e nas decisões tomadas em cada
centro de ensino para 'promover a democracia participativa' e 'aprofundar o socialismo'
no país</span></b></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Em
um restaurante socialista de arepa (comida tradicional venezuelana à base de
farinha de milho), uma arepa e um suco custam 12 bolívares. Se três famílias de
cinco pessoas comerem fora e consumirem 21 arepas e 21 sucos, quanto elas gastaram?"
Este problema simples de matemática faz parte de um novo livro didático da
quarta série que está sendo distribuído gratuitamente em escolas da Venezuela.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
problema associa "socialismo" e um dos principais programas sociais
do governo, os restaurantes de arepa fortemente subsidiados. Muitos pais
venezuelanos apontam para esse e vários outros exemplos para afirmar que o
governo quer doutrinar os estudantes. Isso fez com eles se unissem ao movimento
estudantil nas ruas do país.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(</span><a href="http://www.escolasempartido.org/doutrinacao-pelo-mundo/480-venezuela-governo-chavista-usa-escolas-para-doutrinar-criancas-na-venezuela"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: blue;">http://www.escolasempartido.org/doutrinacao-pelo-mundo/480-venezuela-governo-chavista-usa-escolas-para-doutrinar-criancas-na-venezuela</span></span></a><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">)</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div>
<br />
<h1 style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">ONU detalha 'violações sistemáticas' na Coreia do
Norte</span></h1>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Atualizado em </span></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> 17 de
fevereiro, 2014 </span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
comissão apurou que o direito à liberdade de pensamento, consciência, religião,
opinião, expressão, informação e associação é quase totalmente negado aos
norte-coreanos.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O Estado
opera como uma máquina de doutrinamento, que propaga o culto à personalidade
oficial e prega a obediência absoluta ao "líder supremo", Kim
Jong-un.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Praticamente
todas as atividades sociais dos cidadãos de todas as idades são controladas
pelo Partido dos Trabalhadores da Coreia. O Estado dita a vida cotidiana das
pessoas por meio de associações organizadas pelo partido.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As
pessoas não têm direito a informações independentes: a mídia estatal é a única
fonte permitida de informação.</span></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140217_coreia_norte_onu_entenda_pai.shtml?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed)<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a></span></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-28391073002199604002014-06-13T08:09:00.002-07:002014-06-13T08:38:35.285-07:00VIDA REAL LEGAL - Direitos humanos para quem?COLUNA PUBLICADA NO JORNAL DIÁRIO DE GUARAPUAVA NO DIA 11 DE JUNHO DE 2014<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqYBDOIK8fzRBdLV5w-IK3RUlBM-JueQ5FdOQx9Te5Dsw8_4PksPQCji9_okIB0v0jZV1O-LgiAmU7gWRoaDer1MqgyNuQG8pYyeL9pBP13HYmT4xQG2x3HqcSRKREjznGPcy94rq4uSAO/s1600/diario1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqYBDOIK8fzRBdLV5w-IK3RUlBM-JueQ5FdOQx9Te5Dsw8_4PksPQCji9_okIB0v0jZV1O-LgiAmU7gWRoaDer1MqgyNuQG8pYyeL9pBP13HYmT4xQG2x3HqcSRKREjznGPcy94rq4uSAO/s1600/diario1.JPG" height="320" width="239" /></a></div>
<br />
<br />
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Calibri;">DIREITOS HUMANOS PARA QUEM?</span></b></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
Direito atinge as nossas vidas o tempo todo. Muitas vezes de maneira que quase
nem percebemos, como, por exemplo, quando simplesmente compramos pão e assim estamos
celebrando um contrato de compra e venda. Em outras situações a presença do
Direito é mais evidente, como quando alguém não nos paga uma dívida ou quando
somos nós os devedores.</span></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Porém,
uma área do Direito que nos afeta e nos protege durante toda a nossa vida e
que, infelizmente, é constantemente mal interpretada, é a área dos Direitos
Humanos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">A
pergunta exposta como título deste texto é muito simples, Direitos Humanos para
quem? E tem uma resposta ainda mais clara: Direitos Humanos para todos!</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Defender
os Direitos Humanos significa defender aquilo que faz de cada um de nós um ser
humano completo. Quando o Estado, um indivíduo, um patrão, um jornal, uma
torcida, etc., tratam uma pessoa como se esta não tivesse liberdade, dignidade
ou igualdade por exemplo, é como se deixassem de considerar essa pessoa como um
verdadeiro ser humano. O indivíduo passa a ser tratado como se fosse um objeto
ou um animal sem consciência e vontade própria.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Amparar
os Direitos Fundamentais significa defender crianças, mulheres, idosos,
desempregados, doentes e desamparados de toda forma. O Brasil se comprometeu
formalmente a promover esta defesa, principalmente nos artigos 5º e 6º da
Constituição Federal. No entanto, muitas pessoas e inclusive muitos formadores
de opinião pública insistem em ligar Direitos Humanos apenas com direitos destinados
a supostos autores de crimes, o que é uma abordagem totalmente parcial do tema.
Mais uma vez se diga: Direitos Humanos são para todos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">O
debate sobre este tipo de direitos é muito mais antigo do que se pensa, vindo
desde as raízes da filosofia grega e do cristianismo, passando pela Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão proclamada na Revolução Francesa, até a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 após a fundação
da Organização das Nações Unidas (ONU). Trata-se de afirmar que todas as
pessoas nascem livres e iguais, dotadas de razão e devem ter assegurados
inúmeros direitos, desde vida, liberdade para o trabalho, previdência social,
educação, entre outros.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">É
muito importante ressaltar que o respeito aos Direito Humanos não se impõe
apenas sobre o Estado, mas a todas as relações sociais que travamos
diariamente. Adultos devem respeitar os direitos fundamentais das crianças,
maridos e mulheres devem respeitar os direitos um do outro, jovens devem
respeitar os direitos dos idosos, patrões devem respeitar os direitos de seus
empregados e assim por diante. Nenhum ser humano pode ser tratado como se fosse
um meio, </span><b style="font-family: Calibri; text-align: justify;">a preservação do que nos faz
humanos é sempre o fim de toda ação, tanto na esfera pública como na vida privada</b><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Coincidentemente
na mesma edição do Diário de Guarapuava em que foi publicada a primeira coluna
Projeto Vida Real Legal, também foi divulgada a posição em que o Município de
Guarapuava se encontra no índice Firjan que nos aponta como o 78º município paranaense
em desenvolvimento. Qual a relação entre as estatísticas (que flutuam muito
dependendo de vários fatores) e o tema dos Direitos Humanos? A relação é que a
preservação dos Direitos Humanos é o detalhe que pode fazer qualquer
comunidade, município ou país prosperarem a olhos vistos. E, mais uma vez se
repita, esta preservação não depende apenas das autoridades mas de cada um de
nós. O grande problema é que nem sempre percebemos isto como um problema de
cada um dos cidadãos. Não consideramos, com seriedade, a verdadeira
possibilidade de termos os nossos próprios Direitos Humanos desrespeitados e
nos vermos, de repente, na condição de “não pessoas”.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Infelizmente
guarapuavanos e paranaenses tivemos que experimentar muito de perto esta
possibilidade recentemente. O mero fato de ficarmos sem água já nos dá a noção
do quanto nosso conforto e progresso pendem sempre por um fio. Imagine-se então
a situação daqueles que ficaram sem água e sem nada mais. Aí é que conseguimos
nos observar como verdadeiros responsáveis pela preservação da dignidade do
outro e neste ponto, felizmente, muitos guarapuavanos deram grande exemplo de
consciência individual e social.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Então, quando nos
perguntarmos o que podemos fazer para a efetiva concretização dos Direitos
Humanos, basta lembrar e observar a mobilização dos guarapuavanos diante das
famílias vitimadas pelas chuvas, encontrando tempo e recursos para colocarem-se
a serviço. E se fôssemos sempre assim? E se nos preocupássemos constantemente
com o fato de que muitas pessoas, muito perto de nós, vivem como se não fossem
pessoas?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Afirma
o grande sociólogo polonês Zygmunt Bauman: “Permanecer humano em condições
desumanas é a mais difícil das proezas”.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Aí
o valor dos Direito Humanos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Um
excelente instrumento para guiar as ações individuais, sociais, estatais e
empresariais para a persecução da efetividade dos Direitos Humanos foram as
metas do milênio estabelecidas pela ONU no ano 2000: 1 – Acabar com a fome e a
miséria; 2 – Oferecer educação básica de qualidade para todos; 3 – Promover a
igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4 – Reduzir a mortalidade
infantil; 5 – Melhorar a saúde das gestantes; 6 – Combater a Aids, a malária e
outras doenças; 7 – Garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 8 –
Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> No
Paraná quem promove a conscientização e ações sobre os 8 ODM é o Movimento Nós
Podemos Paraná, que há quatros anos premia iniciativas que colaboram na
parceria para os Objetivos do Milênio. A Faculdade Campo Real recebeu o SELO
ODM nas suas quatro edições e muitas outras empresas de nossa região podem
fazer o mesmo. Inclusive, é possível acompanhar como se encontra nosso
município em relação às metas no site: </span><a href="http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/perfil/BRA004041137/guarapuava---pr" style="text-align: justify;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">http://www.relatoriosdinamicos.com.br/portalodm/perfil/BRA004041137/guarapuava---pr</span></a><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> Enfim,
Direitos Humanos são nossos e cabe a nós a sua defesa. Certamente este é
assunto para muitos outros debates nesta coluna, que está disponível para as
críticas e sugestões dos leitores do Diário de Guarapuava, usando o email: </span><a href="mailto:vidareallegal@hotmail.com" style="text-align: justify;"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">vidareallegal@hotmail.com</span></a><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Patricia
Manente Melhem</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Calibri; text-align: justify;">Professora
do Curso de Direito da Faculdade Campo Real</span></div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-58086403671387006222013-08-06T11:41:00.002-07:002013-08-06T11:41:24.766-07:00CRIMINOLOGIA - Incidência aflitiva?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAqrduBkJb4X6T72T0k7lwRynHk4v5bfOivb5IBVD5sZb9dFwzqvrPVhyphenhyphenKZ4H01ZFDZRsPpry9vtemeLw8NduJIOy-Nf3xoYduuO6bd_unMPakSfDkoFj6NxONoDShL6A33vapZTlBE6TY/s1600/bolsas-falsas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAqrduBkJb4X6T72T0k7lwRynHk4v5bfOivb5IBVD5sZb9dFwzqvrPVhyphenhyphenKZ4H01ZFDZRsPpry9vtemeLw8NduJIOy-Nf3xoYduuO6bd_unMPakSfDkoFj6NxONoDShL6A33vapZTlBE6TY/s320/bolsas-falsas.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span>
<span style="font-weight: normal;">Observem a notícia retirada do site </span><a href="http://www.exclusivo.com.br/Noticias/63273/Puni%C3%A7%C3%B5es-para-quem-usa-a-express%C3%A3o-%E2%80%9Ccouro-sint%C3%A9tico%E2%80%9D.eol">http://www.exclusivo.com.br/Noticias/63273/Puni%C3%A7%C3%B5es-para-quem-usa-a-express%C3%A3o-%E2%80%9Ccouro-sint%C3%A9tico%E2%80%9D.eol</a><br />
<br />
A Lei 4.888, de 1965, é a lei que considera crime usar a palavra couro relacionada a produtos que não sejam de couro legítimo.<br />
A notícia abaixo demonstra os interesses dos produtores de couro em ainda se fazer conhecer e aplicar uma lei datada de 1965.<br />
Isso nos dá assunto interessante para conversar sobre a "incidência aflitiva" necessária para que um comportamento deva ser considerado um problema social e também para pensar sobre os chamados "delitos artificiais", criados pela lei, não necessariamente correspondendo a qualquer interesse social e sim a interesses de grupos que de alguma forma podem interferir no processo legislativo.<br />
<br />
Notem que a lei afirma que o comportamento constituiria o crime previso no artigo 196 do Código Penal que tratava da concorrência desleal. Tal artigo foi revogado pela Lei 9.279, de 1996, que passou então a regular o crime.<br />
<h2 class="fonteImpAzul20" style="color: #005586; font-family: Georgia, Arial; font-size: 20px; line-height: 30px;">
<br /></h2>
<h2 class="fonteImpAzul20" style="color: #005586; font-family: Georgia, Arial; font-size: 20px; line-height: 30px;">
Punições para quem usa a expressão “couro sintético”</h2>
<span class="fontegeral11" style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana; font-size: 11px;">Publicada em 21/2/2013 - Redação Exclusivo On Line </span> <br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="fonte"><tbody>
<tr><td><div style="float: left; height: auto; margin-right: 10px; width: auto;">
<div class="fonteCinza11" style="border: 1px solid rgb(227, 227, 227); color: #686868; font-family: Arial, Verdana; font-size: 11px; width: 280px;">
<div style="margin: 4px;">
<img alt="Punições para quem usa a expressão “couro sintético”" src="http://www.exclusivo.com.br/fotos/36070.jpg" style="border: 0px;" /><br />Expressões como esta infringem a Lei 4.888, vigente desde 1965, ocasionando multa</div>
</div>
</div>
<div class="fonteflex" id="textoNoticia" style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana; font-size: 12px; line-height: 18px;">
É considerado crime no Brasil afirmar que determinado produto é feito em “couro sintético” ou “couro ecológico”.<a href=""><span style="color: #d90000;"><b></b></span></a>Expressões como estas infringem a Lei 4.888, vigente desde 1965, que proíbe a utilização do termo couro em produtos que não tenham sido obtidos exclusivamente de pele animal. A expressão “couro legítimo” é igualmente proibida pela Lei. Os produtos devem ser identificados apenas como couro.<br /><br />Em 2013, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) promoverá uma série de ações para que a Lei do Couro seja amplamente conhecida pelas indústrias e pela população brasileira. O consumidor do país deve estar ciente da origem do produto que está adquirindo – o que pode ter consequências muitas vezes negativas na qualidade e durabilidade quando o artigo não tiver sido produzido em couro.<br /><br />A infração à Lei do Couro constitui crime de concorrência desleal previsto no artigo 195 do Código Penal, cuja pena é a detenção do infrator de 3 meses até 1 ano, ou multa.<br /><br /><b>Veja o texto da Lei n° 4.888, de 9 de dezembro de 1965</b><br /><br />Faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:<br /><br />Art. 1° Fica proibido pôr à venda ou vender, sob o nome de couro, produtos que não sejam obtidos exclusivamente de pele animal.<br /><br />Art. 2° Os produtos artificiais de imitação terão de ter sua natureza caracterizada para efeito de exposição e venda.<br /><br />Art. 3° Fica também proibido o emprego da palavra couro, mesmo modificada com prefixos ou sufixos, para denominar produtos não enquadrados no art. 1°.<br /><br />Art. 4° A infração da presente Lei constitui crime previsto no art. 196 e seus parágrafos do<br /><br />Código Penal.<br /><br />Art. 5° <a href=""><span style="color: #d90000;"><b></b></span></a>...Vetado...<br /><br />Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário.<br /><br />Brasília, 9 de dezembro de 1965; 144° da Independência e 77° da República.<br /><br />H. CASTELLO BRANCO<br /><br />Octavio Bulhões</div>
<div class="fonteflex" id="textoNoticia" style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana; font-size: 12px; line-height: 18px;">
<br /></div>
<div class="fonteflex" id="textoNoticia" style="color: #666666; font-family: Arial, Verdana; font-size: 12px; line-height: 18px;">
<br /><br />Lei 9.279, de 14 de maio de 1996<br /><br />Regula direitos e obrigações relativas à Propriedade Industrial<br /><br />Essa Lei revoga o Artigo 196, do Decreto Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), porém os crimes de concorrência desleal passam a ser tratados nessa Lei pelo Artigo 195 e seus parágrafos, cuja pena é detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.</div>
<div>
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-11295784593428095492013-08-06T11:08:00.002-07:002013-08-06T11:08:56.555-07:00CRIMINOLOGIA - MOLESTAMENTO DE CETÁCEO<div align="center">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlDw7R9JaQU9Uis2GcQmwrex3VWaF1Yb-2cHe6X0NBvSNHTnS3W5EXTEgP_6Qle5i0HQoX_wrf8mmq5M47S1QvrTClIvOViRfBJw0T-QzAsXWlmIbypoAOxtk254oWi4pRkY_evolbDy7/s1600/baleia+encalhada(BLOG1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlDw7R9JaQU9Uis2GcQmwrex3VWaF1Yb-2cHe6X0NBvSNHTnS3W5EXTEgP_6Qle5i0HQoX_wrf8mmq5M47S1QvrTClIvOViRfBJw0T-QzAsXWlmIbypoAOxtk254oWi4pRkY_evolbDy7/s320/baleia+encalhada(BLOG1).jpg" width="320" /></a></div>
<center>
<br /><br /><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 70%px;"><tbody>
<tr><td width="86%"><div align="center">
<big><span style="color: olive; font-family: Arial;"><strong><big>Presidência da República</big>Subchefia para Assuntos Jurídicos</strong></span></big></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</center>
</div>
<div align="CENTER">
<a href="http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%207.643-1987?OpenDocument"><span style="color: navy; font-family: Arial;"><small><strong>LEI Nº 7.643, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1987.</strong></small></span></a></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 83%px;"><tbody>
<tr><td width="46%"></td><td width="54%"><small><span style="color: maroon; font-family: Arial;">Proíbe a pesca de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências.</span></small></td></tr>
</tbody></table>
<blockquote>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial;"><strong>O PRESIDENTE DA REPÚBLICA</strong>, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Art. 1º Fica proibida a pesca, ou qualquer forma de molestamento intencional, de toda espécie de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Art. 2º A infração ao disposto nesta lei será punida com a pena de 2 (dois) a 5 (cinco) anos de reclusão e multa de 50 (cinqüenta) a 100 (cem) Obrigações do Tesouro Nacional - OTN, com perda da embarcação em favor da União, em caso de reincidência.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Art. 3º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados de sua publicação.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.</span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial;">Brasília, 18 de dezembro de 1987; 166º da Independência e 99º da República.</span></span></blockquote>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-33534259838229820052013-06-20T11:07:00.003-07:002013-06-20T11:07:45.017-07:00MÚSICA DO DIA: Revolution - Beatles<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Segoe UI', Corbel, helvetica, verdana, arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: left;">"We all want to change the world</span><br style="font-family: 'Segoe UI', Corbel, helvetica, verdana, arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Segoe UI', Corbel, helvetica, verdana, arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: left;">But when you talk about destruction</span><br style="font-family: 'Segoe UI', Corbel, helvetica, verdana, arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; font-family: 'Segoe UI', Corbel, helvetica, verdana, arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: left;">Don't you know that you can count me out?"</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8tjM6xg99ZE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-13125760135638456812013-06-13T12:21:00.001-07:002013-06-13T12:35:17.362-07:00Papo de Dia de Santo Antônio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjFZG7Mi288cpbcUmWfQYPzjWKzV6trALhnm5yCtQdvJ5KXgAYGCdPjHxljtWrg6781Ze2-qvGOg99ywW8FvITE5LnGQh9AKir3H_8ra61pLpE5VRYdSvBhd4xBRCq7NYSAfA1zU6s1yqS/s1600/Santo_Antonio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjFZG7Mi288cpbcUmWfQYPzjWKzV6trALhnm5yCtQdvJ5KXgAYGCdPjHxljtWrg6781Ze2-qvGOg99ywW8FvITE5LnGQh9AKir3H_8ra61pLpE5VRYdSvBhd4xBRCq7NYSAfA1zU6s1yqS/s320/Santo_Antonio.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Certa vez, em uma conversa com
uma amiga (comadre) muito querida, eu me queixava por estar sozinha e lamentava
alguma “desventura” sofrida à época. A amiga, atenciosa, ouviu toda a chorumela
e em resposta simplesmente perguntou: “e a dissertação do mestrado, já está
pronta?”.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não esqueci mais da lição e
sempre passo adiante.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um príncipe ou uma princesa não
resolverá nenhum vazio na tua vida. Você resolverá.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Há aspectos de nossa vida sobre os
quais nós temos controle, enquanto há outros que, por maior que seja nosso
esforço e merecimento, não conseguiremos alterar. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Muitos passarão por nossa vida e
não se darão conta da pessoa especial que tiveram ao lado delas. Muitos
passarão por nossa vida e até perceberão as nossas qualidades, mas concluirão
que ainda não é a hora deles. Outros ainda serão realmente mal intencionados,
sem nenhum escrúpulo em nos fazer sofrer, buscando apenas a sua satisfação pessoal
e momentânea. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Será assim. E pronto. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Enquanto isso o que resta é
cuidar da própria vida, afinal ela é a única vida sobre a qual temos algum
controle.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se não tem como “trazer a pessoa
amada em 3 dias”, há outras maneiras de se ter uma excelente vida até que essa
pessoa chegue.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A lição então é: “cumpra as tuas
obrigações”, “ocupe teu tempo com você”. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu sei gente, isso é lugar comum
nos conselhos de revistas femininas: “se você não gostar de você, ninguém
gostará”, “cultive teu jardim para que as borboletas venham...” Nunca gostei de
ouvir ou ler isso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Penso que o erro nestes conselhos
é passar a impressão que o objetivo de amar-se é obter o amor de outros. Nada
disso. Mas acontece que é evidente que quem gosta de si mesmo, é mais feliz. É óbvio
que um jardim bem cuidado é bem melhor do que um jardim abandonado... venham as
borboletas ou não!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Não fique aí suspirando pelo que
ainda não existe e negligenciando o que já tem nas mãos. Trabalhe, reze,
estude, faça voluntariado, dê atenção às pessoas. Cultive teu relacionamento
familiar, teu relacionamento com Deus. Coloque o melhor de você naquilo que
você precisa fazer hoje.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Não há nada que nos faça sentir tão
bem conosco mesmos do que a sensação de dever cumprido. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Enquanto o amor não chega,
ocupe-se em deixar tua marca positiva em tudo o que você fizer, assim, ainda
que talvez o amor não venha, você terá vivido uma vida que valeu a pena, que
influenciou a vida de outras pessoas, que teve sentido e que, como bônus, te
tornará alguém muito mais interessante. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Sim, se você for assim vai
escutar milhões de vezes: “como pode alguém como você ainda estar sozinha(o)?”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
E assim como estes teus amigos,
familiares e conhecidos enxergam isso, mais cedo ou mais tarde alguém, com
qualidades parecidas com as tuas, também enxergará.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
E justamente os detalhes que você
pensava serem defeitos e te convenciam de que talvez o problema fosse você, se
tornarão as razões que te farão única(o) aos olhos de alguém que também será
único para você.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Tudo acontecerá sem esforço. Você
será quem você é, ele(a) será quem ele(a) é e nada no mundo será melhor do que
estar juntos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
A espera não é fácil, mas ninguém
nunca morreu disso. Só não adie a tua vida para quando o amor vier, ele vai
preferir alguém vivo e que não fica de mimimi e cara feia!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
PS¹: esse foi escrito, com todo o
carinho do mundo, para as minhas lindas alunas do primeiro período de Direito e
para as lindas jovens cursilhistas, que têm uma vida ainda mais linda que elas
pela frente! </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
PS²: deixem Santo Antônio em paz
e vão ler um livro!</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-50843398673800994882013-04-10T09:31:00.001-07:002013-04-10T09:31:53.896-07:00DOZALUNO/MÚSICA DO DIA: "O homem é o lobo do homem"Olha aí a sugestão do Lucas, música da Pitty que nos faz pensar nos comentários sobre a obra de Hobbes e Locke, Estado de Natureza e Contratualismo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/0_PAsSR5K6g/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/0_PAsSR5K6g&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/0_PAsSR5K6g&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-5888502319067852142013-03-21T09:43:00.001-07:002013-03-21T09:43:52.959-07:00Música do Dia: Fast Car<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Porque é a segunda da lista.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/M4zCOHFrLVY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-83833441800867969612013-03-19T06:26:00.001-07:002013-03-19T06:28:32.091-07:00De onde vim? Para onde vou?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg4iIbjonfJ_avlaWFGa-vm9HQ3DhgryL0WDnnG9I2PkzLDTDxO9gA_vkq2q3SsMKRyYU0pFusiKEJQ8J7TyXrHtQXWtqGqW0WmqFSWvi6oPYT1Rt1CBPUNoLGLjcjBwr3uEqMoAlpnifb/s1600/9699_519255708098787_65251663_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg4iIbjonfJ_avlaWFGa-vm9HQ3DhgryL0WDnnG9I2PkzLDTDxO9gA_vkq2q3SsMKRyYU0pFusiKEJQ8J7TyXrHtQXWtqGqW0WmqFSWvi6oPYT1Rt1CBPUNoLGLjcjBwr3uEqMoAlpnifb/s320/9699_519255708098787_65251663_n.jpg" width="294" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Minha oração de ontem foi sobre
um trechinho do Evangelho de São João 8, 12-20.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesta passagem algumas pessoas
estão questionando Jesus, dizendo que o que Ele diz e faz não pode ser levado
em consideração porque Ele dá testemunho sobre Ele mesmo, afirmando ser a luz
do mundo. E essa é a resposta de Jesus:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Embora eu dê testemunho de mim
mesmo, <b><i>o meu testemunho é válido</i>, <i>porque
eu sei de onde venho e para onde vou</i></b>”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Quem de nós pode afirmar o mesmo?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quem tem certeza sobre o lugar
que ocupa, a que veio, para que serve? Quem tem certeza a ponto de transbordar
tal confiança que outros também se sentirão motivados a cultivar a mesma fé?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Tantas vezes nos parece que
estamos nos esforçando, fazendo muito, falando tanto, mas parece que ninguém
escuta.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Talvez seja o sinal de que está
na hora de parar um pouquinho e recuperar as razões por que fazemos e falamos
tanto. Enquanto não estivermos totalmente convictos sobre aquilo que nos move,
não convenceremos ninguém.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
E aí me veio a outra grande frase
de ontem: <b>“A oração é fundamental para
que se imprima um novo afeto por Jesus”</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Cultivar momentos de oração é o
que fará a diferença, é o que nos ajudará a saber quem somos, por que estamos
aqui e qual a nossa missão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Ter certeza da própria missão/vocação
é o que dá credibilidade a quem fala e age. Quando quem convida sabe de onde
veio e para onde vai, outras pessoas seguem sem medo, ouvem sem dúvida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
E que bom é conviver com pessoas
que sabem quem são. Sabem tanto que não se importam com o que outros saibam,
digam ou pensem sobre elas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
É assim que nos tornamos
inteiros, completos, sem medo, animados, sempre relembrando aonde depositamos
nossa fé, aonde está nosso coração, sem nenhum talento enterrado, enfim,
vivendo em abundância.</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-85364880632770521732013-03-17T18:12:00.003-07:002013-03-17T18:12:43.756-07:00CRIMINOLOGIA - Julgamento pelas aparências<br />
<header style="border: 0px; color: #333333; display: inline; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, 'Liberation Sans', FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin: 0px 0px 30px; padding: 0px; width: 620px;"><span class="posted-on" style="border: 0px; color: #929292; display: inline; float: left; font-size: 11px; margin: 0px 0px 10px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 620px;"><abbr class="published" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">9 de agosto de 2012 9:00</abbr> - Atualizado em <abbr class="updated" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">8 de agosto de 2012 15:54</abbr></span><h1 class="entry-title" style="border: 0px; display: inline; float: left; font-size: 3em; letter-spacing: -0.06em; line-height: 42px; margin: 0px; padding: 0px; width: 620px;">
Os bonitos ganham mais. Aos réus feios, cadeia</h1>
<h2 class="entry-excerpt" style="border: 0px; color: #929292; display: inline; float: left; font-size: 16px; font-weight: normal; letter-spacing: -0.01em; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; width: 620px;">
LUIZ FLÁVIO GOMES (@professorLFG)* Daniel Hamermesh (Universidade do Texas), em 2012, depois de ouvir centenas de entrevistados (de 7 a 50 anos de idade) em vários países, mostrando-lhes fotografias de pessoas, chegou à seguinte conclusão: as pessoas classificadas como mais atraentes ganham acima da média, enquanto as “feias” ganham menos. Nos EUA os homens considerados…</h2>
<span class="entry-terms" style="border: 0px; display: inline; float: left; font-size: 12px; margin: 20px 0px 0px; padding: 0px; width: 620px;"><span style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://atualidadesdodireito.com.br/iab/category/artigos-do-prof-lfg/" rel="tag" style="border: 0px; color: #08629a; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Artigos do prof. LFG</a>, <a href="http://atualidadesdodireito.com.br/iab/category/brasil-discriminacao-etnica-e-guerra-civil/" rel="tag" style="border: 0px; color: #08629a; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Brasil: discriminação e guerra civil</a>, <a href="http://atualidadesdodireito.com.br/iab/category/sistema-penitenciario/" rel="tag" style="border: 0px; color: #08629a; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">Sistema Penitenciário</a></span></span><span class="entry-actions" style="border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-width: 1px 0px 0px; display: inline; float: left; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; width: 620px;"><span class="entry-inner-right" style="border: 0px; display: inline; float: right; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px;"><span class="badge tooltip-demo" data-original-title="visualizações" data-placement="top" data-toggle="tooltip" style="background-color: #999999; border-bottom-left-radius: 9px; border-bottom-right-radius: 9px; border-top-left-radius: 9px; border-top-right-radius: 9px; border: 0px; color: white; display: inline-block; font-size: 11.844px; font-weight: bold; line-height: 14px; margin: 0px; padding: 2px 9px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.247059) 0px -1px 0px; vertical-align: baseline; white-space: nowrap;"><i class="icon-eye-open icon-white" style="background-image: url(http://staticsp.atualidadesdodireito.com.br/wp-content/themes/portal/assets/bootstrap/img/glyphicons-halflings-white.png); background-position: -96px -120px; background-repeat: no-repeat no-repeat; border: 0px; display: inline-block; height: 14px; margin: 1px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: text-top; width: 14px;"></i> 15</span></span></span></header><div class="entry-content" style="border: 0px; color: #333333; display: inline; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, 'Liberation Sans', FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin: 0px; padding: 0px; width: 620px; word-wrap: break-word;">
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">LUIZ FLÁVIO GOMES (@professorLFG)*<a href="http://www.sempretops.com/dicas/ilusao-de-otica-nem-tudo-que-e-o-que-parece/" style="border: 0px; color: #08629a; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><img alt="" class="alignright size-full wp-image-15741" height="177" src="http://staticsp.atualidadesdodireito.com.br/iab/files/2013/01/uploads/feio-ou-bonito.jpg" style="border: 0px; color: transparent; font-size: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: middle;" title="Fonte: http://www.sempretops.com/dicas/ilusao-de-otica-nem-tudo-que-e-o-que-parece/" width="360" /></a></strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
Daniel Hamermesh (Universidade do Texas), em 2012, depois de ouvir centenas de entrevistados (de 7 a 50 anos de idade) em vários países, mostrando-lhes fotografias de pessoas, chegou à seguinte conclusão: as pessoas classificadas como mais atraentes ganham acima da média, enquanto as “feias” ganham menos. Nos EUA os homens considerados bonitos ganham 9% que os feios (na Inglaterra, 18% mais; na China, 25% mais). Mulheres consideradas feias ganham 6% menos nos EUA, 11% menos na Inglaterra e 31% menos na China (Moisés Naím, Folha de S. Paulo de 27.07.12, p. A16).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
De outro lado, estudo divulgado pela BBC de Londres (dia 22.03.2007) revela que os réus feios têm mais chances de serem condenados criminalmente que os bonitos. Pessoas feias têm mais chances de serem condenadas por júris populares do que pessoas bonitas, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Bath, na Grã-Bretanha.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; word-wrap: break-word;">
<span id="more-15736" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;"></span></div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
No estudo, que foi apresentado na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia, “cada um dos 96 voluntários (metade brancos, metade negros) recebeu a transcrição de um roubo fictício, com uma foto do suposto réu. A descrição do crime era sempre a mesma, mas fotos diferentes foram anexadas. Duas das fotos mostravam réus negros, um considerado feio e outro bonito por participantes de um estudo separado. Foram usadas ainda duas fotos de réus brancos, um bonito e outro feio.”</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
Os voluntários foram orientados a julgar a culpa do réu em uma escala de zero a dez e dar um veredicto de culpado ou inocente. No caso de considerarem o réu culpado, eles precisaram ainda estabelecer uma sentença.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
O estudo observou que os jurados tendem a considerar os réus atraentes menos culpados do que os réus feios. “Nosso estudo confirmou pesquisas anteriores sobre os efeitos das características dos réus, tais como a aparência física, nas decisões de júris. Os réus atraentes são, ao que parece, julgados de forma menos rígida do que os réus feios”, afirmou a pesquisadora Sandie Taylor.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
Conclusão: no momento de gratificarmos as pessoas ou no de as julgarmos, entram em pauta um mundo de pré-conceitos (pré-juízos, pré-compreensões). Assim as pessoas são julgadas (muitas vezes, mais pelo que são, não pelo que fizeram). As pessoas bonitas ganham mais que as feias e, ademais, na hora de um julgamento, levam uma vantagem enorme. As premissas de que as aparências não importam, de que a beleza é relativa, de que beleza e feiura dependem da cultura etc. não são verdadeiras. A mensagem que os estudos citados nos transmite é muito clara: tratemos de ser bonitos. E quem não é? Que se torne (sendo isso possível).</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
“Talvez a Justiça não seja tão cega assim”, disse a pesquisadora. Outra descoberta interessante foi que a etnia do réu ou do jurado não afetou o veredicto. Mas os réus negros e feios tiveram sentenças mais longas quando considerados culpados.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
“É interessante que ser um réu negro e pouco atraente só teve impacto na sentença, mas não no veredicto de culpa dado pelos jurados.”</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
“Eu acho, no entanto, que é uma descoberta positiva o fato de que nem os participantes brancos nem os negros mostraram uma inclinação para com seu próprio grupo étnico”, disse Taylor.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">Édito de Valério</strong>: não é recente na Justiça criminal a discriminação contra os mais feios. Há muitos séculos o Imperador Valério sentenciou: “quando se tem dúvida entre dois presumidos culpados, condena-se o mais feio”.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
Historicamente talvez tenha sido Lombroso (1835-1909) quem mais acabou reforçando essa discriminação contra os feios. Lombroso representou a linha antropobiológica do denominado “positivismo criminológico ou Escola positiva italiana” (movimento que nasceu na segunda metade do século XIX). Depois de examinar mais de vinte e cinco mil detentos, que se amontoavam nas “masmorras” européias do final do século XIX, Lombroso acabou construindo uma teoria sobre o chamado criminoso nato.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
Analisou as expressões faciais, o tamanho das orelhas, da calvície, o queixo, a testa etc. e chegou a um protótipo de criminoso. Chegou a afirmar, num determinado momento das suas pesquisas, que existiria o criminoso nato, ou seja, o que, pelas suas características físicas e atávicas, estava “determinado” para ser criminoso (já nasceria criminoso). Já nasce com “cara de prontuário”, como diz Zaffaroni.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
A Escola positiva foi bastante influenciada pela teoria da evolução da Darwin, cujos principais postulados eram: (a) o delinqüente é uma espécie atávica, ou seja, não evoluída (um animal, um selvagem etc.); (b) a carga que o sujeito recebe pela herança é determinante; (c) o ser humano está privado da capacidade de autodeterminação, isto é, não conta com livre arbítrio.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
O homem está condicionado pelas suas circunstâncias (biológicas, psicológicas e sociológicas), mas consegue superar muitos obstáculos. Nem sempre o mais feio é o culpado. Julgar pessoas pela sua feiúra ou beleza é pura discriminação. Supor que a criminalidade é “coisa de pobre” é ignorância. No Brasil as investigações da Polícia Federal brasileira estão comprovando a teoria da ubiqüidade da criminalidade, ou seja, todas as classes sociais delinquem, pobres ou ricos, feios ou bonitos, nacional ou estrangeiro, preto ou branco etc.: todos delinquem. O que ocorre de diferente é o nível de impunidade: os ricos são mais impunes que os pobres, conforme comprovam as teoria do <em style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px;">labelling approach</em>.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 1.1em; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: justify; word-wrap: break-word;">
*LFG – Jurista e cientista criminal. Fundador da Rede de Ensino LFG. Codiretor do Instituto Avante Brasil e do atualidadesdodireito.com.br. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Siga-me nas redes sociais:<a href="http://www.professorlfg.com.br/" style="border: 0px; color: #08629a; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;">www.professorlfg.com.br</a></div>
</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5914017995753397203.post-74420325462046872662013-03-16T10:49:00.001-07:002013-03-16T10:50:21.799-07:00Sobre gente leve<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJusLih7_kVy3Bd9FEli7lCiPlCF97TBIfNNAXIDVe_XY-XB-tFpsNTsJgo6O0RTeYVwfbf3xSbYSDC0lXpyv1KaGsb9kdBJQGA7TMy3WwX6I_B3CVeYavEDZVqrGYGmpAyyHIQs7Hzgjy/s1600/71874_477511262296916_411695946_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJusLih7_kVy3Bd9FEli7lCiPlCF97TBIfNNAXIDVe_XY-XB-tFpsNTsJgo6O0RTeYVwfbf3xSbYSDC0lXpyv1KaGsb9kdBJQGA7TMy3WwX6I_B3CVeYavEDZVqrGYGmpAyyHIQs7Hzgjy/s320/71874_477511262296916_411695946_n.jpg" width="226" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tem gente que é assim, fácil, sem
drama, sem briga, sem cara feia, sem tempo ruim.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que entende piada, seja das
boas ou as mais idiotas. Gente que faz as piadas mais idiotas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que sabe levar adiante uma
conversa boba, uma besteira, deixando-a cada vez pior. Gente que leva adiante
qualquer conversa, até as sérias.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que não está preocupada em
provar nada a ninguém.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que presta atenção ao que
os outros dizem e fazem. Gente que lembra de histórias, gente que lembra de
músicas. Gente que lembra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que tem fé.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que elogia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que, se dá para facilitar,
não complica.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que gosta de família.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que cuida dos amigos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que reconhece outras gentes
assim.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que não está preocupada em
ensinar os outros sobre como devem viver.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gente que é boa companhia. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu gosto de gente assim. Eu quero
ser gente assim.</div>
Paty Melhemhttp://www.blogger.com/profile/11472156002409965294noreply@blogger.com0